[et_pb_section fb_built=”1″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][et_pb_row column_structure=”1_2,1_2″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][et_pb_column type=”1_2″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][/et_pb_column][et_pb_column type=”1_2″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][et_pb_text _builder_version=”4.7.7″ _module_preset=”default” hover_enabled=”0″ sticky_enabled=”0″]
No Transtorno Delirante, apesar dos delírios, há uma curiosa manutenção da clareza e da ordem do pensamento, da vontade e da ação.É como se tratasse de uma ilha de loucura em um mar de normalidade.
[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure=”3_5,2_5″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][et_pb_column type=”3_5″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][et_pb_text _builder_version=”4.7.7″ _module_preset=”default”]
Transtorno Delirante
O Transtorno Delirante, ou Psicose Delirante Crônica, sinônimo também do Transtornos Delirante Persistente, já foi chamada de Paranóia, muito apropriadamente. De acordo com Kraepelin, a Paranóia era uma entidade clínica caracterizada essencialmente pelo desenvolvimento insidioso de um sistema delirante duradouro e inabalável. Entretanto, curiosamente, apesar dos Delírios há manutenção da clareza e da ordem do pensamento, da vontade e da ação. É como se tratasse de uma ilha de loucura em um mar de normalidade.
Atualmente o DSM-5 classifica a o Transtorno Delirante dentro do capítulo dos Transtornos do Espectro da Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos. Seriam subclassificado os seguintes quadros:
1 Esquizofrenia
2 Transtorno esquizoafetivo
3 Transtorno esquizofreniforme
4 Transtorno delirante e transtorno psicótico compartilhado
5 Transtorno psicótico breve, outros transtornos psicóticos e catatonia
Ao contrário dos esquizofrênicos e doentes cerebrais, onde as ideias delirantes podem ser um tanto desconexas, no Transtorno Delirante as ideias se unem em um determinado contexto lógico para formar um sistema delirante rigidamente estruturado e organizado. Assim, a característica essencial do Transtorno Delirante é a presença de um ou mais delírios não-bizarros que persistem por bastante tempo. Para o diagnóstico é muito importante que o delírio do Transtorno Delirante não seja bizarro, nem seja desorganizado, isto é, ele deve ter seu tema e script bem organizados e compreensível ao ouvinte, embora continue se tratando de uma crença falsa e absurda.
As alucinações não são proeminentes e nem habituais, embora possam existir concomitantemente. Quando existem, a alucinações táteis ou olfativas costumam ser mais frequentes que as visuais e auditivas.
Normalmente o funcionamento social desses pacientes Paranóicos não está prejudicado, apesar da existência do Delírio. A maioria dos pacientes pode parecer normais em seus papéis interpessoais e ocupacionais, entretanto, em alguns pode haver algum prejuízo ocupacional e incluir certo isolamento social. Como foi dito, a impressão que se tem é a de uma ilha de delírio num mar de sanidade, portanto, uma espécie de delírio insular.
Um paciente, por exemplo, convencido de que será assassinado por perseguidores implacáveis, pode desenvolver isolamento social e abandonar o emprego. Às vezes, quando o funcionamentos social é comprometido, também o relacionamento conjugal pode sofrer prejuízos. Na Esquizofrenia o comprometimento social mais acentuado costuma ser a regra, aqui será a exceção.
Os delírios do Transtorno Delirante normalmente são interpretativos, egocêntricos, sistematizados e coerentes. Pode ser de prejuízo, de perseguição ou de grandeza, impregnado ou não de tonalidade erótica ou com ideias de invenção ou de reforma. Também é frequente o delírio de ciúme, onde o delirante está sempre se deparando com provas “contundentes” acerca dos muitos relacionamentos sexuais de seus pares.
Apesar de constar nos critérios que a presença de um ou mais delírios persistente devem durar pelo menos um mês no Transtorno Delirante, na prática, entretanto, é muito raro um delírio nesse transtorno que dure apenas esse tempo. Normalmente dura muitos anos.
Quando o quadro clínico satisfaz critérios para diagnóstico da Esquizofrenia não será feito o diagnóstico de Transtorno Delirante. Neste transtorno o impacto dos delírios e seus prejuízos no funcionamento psicossocial podem estar circunscritos ao tema delirado e, consequentemente, o comportamento geral não é claramente bizarro ou esquisito, diferentemente que os prejuízos e comportamentos encontrados em outros transtornos psicóticos como a esquizofrenia, por exemplo,.
Para diagnóstico do Transtorno Delirante os delírios não podem ser atribuídos aos efeitos de uma substância, como por exemplo, cocaína ou a alguma outra condição médica, como é o caso da Doença de Alzheimer, por exemplo. Outras patologias mentais capazes de excluir o diagnóstico de Transtorno Delirante é o Transtorno Dismórfico Corporal e o Transtorno obsessivo-compulsivo.
[/et_pb_text][/et_pb_column][et_pb_column type=”2_5″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][et_pb_text _builder_version=”4.7.7″ _module_preset=”default” hover_enabled=”0″ sticky_enabled=”0″]
Diferente da Esquizofrenia e dos transtornos do humor
Tal como acontece com muitos outros transtornos psicóticos, a causa exata do transtorno delirante ainda não é conhecida.
De qualquer forma, mesmo não sendo conhecida uma causa evidente para esse transtorno, deve ser algo diferente das eventuais causas da esquizofrenia e dos transtornos do humor. O Transtorno Delirante é muito mais raro do que qualquer um deles, seu início é mais tardio do que a esquizofrenia e menos pronunciada do que os transtornos do humor.
Estudos de famílias sugerem fortemente uma prevalência maior de Transtorno Delirante e traços de personalidade relacionados, como p ex., desconfiança, ciúmes e reserva nos parentes dos pacientes com Transtorno Delirante. Esses estudos não constataram maior incidência de esquizofrenia nem de transtorno do hu- mor nesses grupos de pessoas com traços de personalidade relacionados, tampouco mostraram incidência maior de Transtorno Delirante nas famílias de pacientes com esquizofrenia.
O acompanhamento de longo prazo indica que o diagnóstico de Transtorno Delirante é bastante estável, sendo que menos de um quarto dos pacientes são reclassificados com diagnóstico de esquizofrenia e menos de 10% reclassificados com diagnóstico de Transtorno Delirante. Esses dados indicam que oTranstorno Delirante não é simplesmente um estágio inicial do desenvolvimento da esquizofrenia, nem de transtornos do humor.
Genética: O fato de transtorno delirante ser mais comum em pessoas que têm familiares com transtorno delirante ou esquizofrenia sugere que pode haver um fator genético envolvido.
Biológicos: Os pesquisadores estão estudando certas áreas do cérebro que controlam a percepção e pensamento e que envolvidas no desenvolvimento de transtornos delirantes.
Ambiental-psicológica: Evidências sugerem que o transtorno delirante pode ser desencadeado por estresse, álcool e abuso de drogas.
Pode-se suspeitar do diagnóstico de Transtorno Delirante quando uma pessoa exibe delírios não bizarros de pelo menos um mês de duração que não podem ser atribuídos a outros transtornos psiquiátricos.
Não bizarro significa que o delírio deve ser uma caricatura, exagero ou distorção de situações que podem ocorrer na vida real, tal como ser seguido, infectado, amado à distância e assim por diante.
Os delírios geralmente têm a ver com fenômenos que, mesmo não sendo reais, são possíveis. Vários tipos de delírios podem estar presentes, e o tipo predominante é especificado quando o diagnóstico é feito.
[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure=”2_5,3_5″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][et_pb_column type=”2_5″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][et_pb_text _builder_version=”4.7.7″ _module_preset=”default” hover_enabled=”0″ sticky_enabled=”0″]
Tipos de psicoses Delirantes Persistentes
1 – Tipo Erotomaníaco
Neste caso o delírio habitualmente se refere ao amor romântico idealizado e a união espiritual, mais do que a atração sexual. Acreditam, frequentemente, ser amados por pessoa do sexo oposto que ocupa uma posição de superioridade (ídolos, artistas, autoridades, etc.) mas, pode também ser uma pessoa normal e estranha. Tentativas de contato com o objeto do delírio são comuns e muitas vezes responsáveis por desconfortos policiais.
2 – Tipo Grandeza
Neste subtipo de Transtorno Delirante a pessoa está convencida, pelo seu delírio, possuir algum grau de parentesco ou ligação com personalidades importantes ou, quando não, possuir algum grande talento especial, alguma descoberta importante ou algum dom magistral. Outras vezes acha-se possuidor de grande fortuna. A pessoa pode ter o delírio de manter uma relação especial com alguém renomado ou de ser uma pessoa famosa ou ainda ter conteúdo religioso.
3 – Tipo Ciúme
Neste tipo de paranoia a pessoa está convencida, sem motivo justo ou evidente, da infidelidade de seu par. Pequenos pedaços de “evidência”, como roupas desarranjadas ou manchas nos lençóis podem ser coletados e utilizados para justificar o delírio. O paciente pode tomar medidas extremas para evitar que o companheiro(a) proporcione a infidelidade imaginada, como por exemplo, exigindo uma permanência no lar de forma tirana ou obrigando que nunca saia de casa desacompanhado(a).
4 – Tipo Persecutório
É o tipo mais comum entre os paranoicos ou delirantes crônicos. O delírio costuma envolver a crença de estar sendo vítima de conspiração, traição, espionagem, perseguição, envenenamento ou intoxicação com drogas ou estar sendo alvo de comentários maliciosos. Pessoas com delírios persecutórios costumam ser ressentidas e enraivecidas, podendo até recorrer à violência contra aqueles que, em seu delírio, lhe causam danos.
5 – Tipo Somático (Parafrenia)
A Formação Delirante do Tipo Somático, como justifica o nome, caracteriza-se pela ocorrência de variadas formas de delírios somático e, neste caso, com maiores possibilidades de alucinações que outros tipos de paranoia. Os mais comuns dizem respeito à convicção de que a pessoa emite odores fétidos de sua pele, boca, reto ou vagina, de que a pessoa está infestada por insetos na pele ou dentro dela, esdrúxulos parasitas internos, deformações de certas partes do corpo ou órgãos que não funcionam.
[/et_pb_text][/et_pb_column][et_pb_column type=”3_5″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][et_pb_text _builder_version=”4.7.7″ _module_preset=”default” hover_enabled=”0″ sticky_enabled=”0″]
Dificuldades de adaptação social
Algumas vezes problemas sociais, conjugais ou profissionais podem ser consequências de Transtorno Delirante. Pessoas com Transtorno Delirante podem ser capazes de descrever, de forma lamentosa, que outras pessoas veem suas crenças como irracionais, fantasiosas e mentirosas, mas por outro lado, elas são incapazes de aceitar as eventuais correções.
Alguns pacientes com Transtorno Delirante desenvolvem humor irritável decorrente de suas crenças delirantes. Raiva e comportamento violento podem ocorrer predominantemente com os tipos de delírio persecutório, de ciume e erotomaníaco. A pessoa pode se envolver-se em comportamento litigioso, hostil e bastante inadequado, como por exemplo, o envio de centenas de cartas de protesto ao governo, ministros, artistas. Podem ocorrer dificuldades legais especialmente nos tipos ciumento e erotomaníaco.
O prejuízo funcional no Transtorno Delirante costuma ser mais circunscrito ao tema do delírio do que o prejuízo encontrado em outros transtornos psicóticos. Quando está presente um funcionamento psicossocial insatisfatório, as próprias crenças delirantes costumam ter papel importante neste prejuízo. Uma característica comum dos indivíduos com Transtorno Delirante é a aparente normalidade de seu comportamento e aparência quando não estão sendo discutidas ou acionadas suas ideias delirantes.
A prevalência do Transtorno Delirante felizmente é baixa, em torno de 0,2% ao longo da vida, e o subtipo mais frequente é o persecutório. Esse subtipo leva também o nome de Paranoia. O Transtorno Delirante do tipo ciumento é provavelmente mais comum em indivíduos do sexo masculino, embora não haja grandes diferenças de gênero na frequência geral do Transtorno Delirante.
Em média, a função global do paciente com Transtorno Delirante é melhor que a observada na Esquizofrenia. Embora o diagnóstico geralmente é estável na maioria dos casos, alguns pocos pacientes podem desenvolver Esquizofrenia. Por outro lado, o Transtorno Delirante tem uma relação familiar significativa com a Esquizofrenia e com o transtorno da personalidade esquizotípica. Embora possa ocorrer em grupos mais jovens, o Transtorno Delirante é mais prevalente em indivíduos mais velhos. Antecedentes pessoais de intensa religiosidade devem ser levados em consideração na avaliação de possível presença de Transtorno Delirante. O conteúdo dos delírios também varia conforme os contextos culturais.
[/et_pb_text][et_pb_text _builder_version=”4.7.7″ _module_preset=”default” hover_enabled=”0″ sticky_enabled=”0″ text_font_size=”12px”]
Critérios Diagnósticos para Transtorno Delirante
A. A presença de um delírio (ou mais) com duração de um mês ou mais.
B. O Critério A para esquizofrenia jamais foi atendido.
Nota: Alucinações, quando presentes, não são proeminentes e têm relação com o tema do delírio (p. ex., a sensação de estar infestado de insetos associada a delírios de infestação).
C. Exceto pelo impacto do(s) delírio(s) ou de seus desdobramentos, o funcionamento não está acentuadamente prejudicado, e o comportamento não é claramente bizarro ou esquisito.
D. Se episódios maníacos ou depressivos ocorreram, eles foram breves em comparação com a duração dos períodos delirantes.
E. A perturbação não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica, não sendo mais bem explicada por outro transtorno mental, como transtorno dismórfico corporal ou transtorno obsessivo-compulsivo.
Determinar o suptipo:
Tipo erotomaníaco: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio é o de que outra pessoa está apaixonada pelo indivíduo.
Tipo grandioso: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio é a convicção de ter algum grande talento (embora não reconhecido), insight ou ter feito uma descoberta importante. Tipo ciumento: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio do indivíduo é o de que o cônjuge ou parceiro é infiel.
Tipo persecutório: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio envolve a crença de que o próprio indivíduo está sendo vítima de conspiração, enganado, espionado, perseguido, envenenado ou drogado, difamado maliciosamente, assediado ou obstruído na busca de objetivos de longo prazo.
Tipo somático: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio envolve funções ou sensações corporais.
Tipo misto: Esse subtipo aplica-se quando não há um tema delirante predominante.
Tipo não especificado: Esse subtipo aplica-se quando a crença delirante dominante não pode ser determinada com clareza ou não está descrita nos tipos específicos (p. ex., delírios referenciais sem um componente persecutório ou grandioso proeminente).
Especificar se:
Com conteúdo bizarro: Os delírios são considerados bizarros se são claramente implausíveis, incompreensíveis e não originados de experiências comuns da vida (p. ex., a crença de um indivíduo de que um estranho retirou seus órgãos internos, substituindo-os pelos de outro sem deixar feridas ou cicatrizes).
Especificar se:
Os especificadores de curso a seguir devem ser usados somente após um ano de duração do transtorno:
Primeiro episódio, atualmente em episódio agudo: Primeira manifestação do transtorno preen-chendo os sintomas diagnósticos definidores e o critério de tempo. Um episódio agudo é um período de tempo em que são satisfeitos os critérios de sintomas.
Primeiro episódio, atualmente em remissão parcial: Remissão parcial é o período de tempo durante o qual uma melhora após um episódio prévio é mantida e em que os critérios definidores do transtorno estão preenchidos apenas parcialmente.
Primeiro episódio, atualmente em remissão completa: Remissão completa é um período de tem-po após episódio prévio durante o qual não estão presentes sintomas específicos do transtorno. Episódios múltiplos, atualmente em episódio agudo Episódios múltiplos, atualmente em remissão parcial Episódios múltiplos, atualmente em remissão completa
Contínuo: Os sintomas que satisfazem os critérios para o diagnóstico do transtorno persistem durante a maior parte do curso da doença, com períodos de sintomas abaixo do limiar muito breves em relação ao curso geral.
[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row _builder_version=”4.7.7″ _module_preset=”default” column_structure=”1_2,1_2″][et_pb_column _builder_version=”4.7.7″ _module_preset=”default” type=”1_2″][et_pb_text _builder_version=”4.7.7″ _module_preset=”default” hover_enabled=”0″ sticky_enabled=”0″]
O Pensamento no Transtorno Delirante
A alteração no conteúdo do pensamento no Transtorno Delirante aparece na forma de delírios, é o sintoma-chave do Transtorno Delirante Como vimos acima, os delírios geralmente são sistematizados e caracterizados como possíveisou plausíveis, como p.ex., delírios de ser perseguido, de ter um cônjuge infiel, de estar infectado com um vírus ou de ser amado por uma pessoa famosa.
Esses exemplos de conteúdo delirante contrastam com o conteúdo delirante bizarro e impossível de alguns indivíduos com esquizofrenia. Em geral os pacientes não apresentam outros sinais de transtorno do pensamento e nem em outras áreas do desempenho mental, embora alguns possam ser verborrágicos, circunstanciais quando falam sobre os delírios. Os médicos não devem pressupor que todos os cenários improváveis sejam delirantes e a veracidade das crenças deve ser verificada antes de seu conteúdo ser rotulado como delirante.
[/et_pb_text][/et_pb_column][et_pb_column _builder_version=”4.7.7″ _module_preset=”default” type=”1_2″][et_pb_text _builder_version=”4.7.7″ _module_preset=”default” hover_enabled=”0″ sticky_enabled=”0″]
O Humor no Transtorno Delirante
O humor do paciente com Transtorno Delirante é compatível com o conteúdo de seus delírios. Um paciente com delírio de grandeza é eufórico, aquele com delírios persecutórios é desconfiado. Qualquer que seja a natureza do sistema delirante, o examinador pode perceber algumas características depressivas leves.
Os pacientes costumam estar bem arrumados e bem vestidos, sem evidências de desintegração aparente da perso- nalidade ou das atividades diárias, mas podem parecer excêntricos, estranhos, desconfiados ou hostis. Às vezes, são contenciosos e podem deixar essa inclinação clara para o examinador.
A característica mais notável de pacientes com Transtorno Delirante é que o exame do estado mental mostra que são bastante normais, exceto por um sistema delirante acentuadamente anormal. Eles podem tentar engajar os médicos como aliados em seus delírios, mas estes não devem fingir aceitar os delírios, pois isso confunde ainda mais a realidade e abre caminho para o surgimento da desconfiança
[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure=”3_4,1_4″ _builder_version=”4.7.7″ _module_preset=”default” hover_enabled=”0″ sticky_enabled=”0″][et_pb_column type=”3_4″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][et_pb_text _builder_version=”4.7.7″ _module_preset=”default” hover_enabled=”0″ text_font_size=”11px” sticky_enabled=”0″]
Bibliografia do tema Transtornos do Espectro da Esquizofrenia
Bastos OCF. Contribuição ao estludo clínico da depressão pós-esquizofrênica. Tese para concurso de Professor Titular, 1981. Recife.
Becker RE. Depression in schizophrenia. Hofp and Comm P ychiatry, 188, 39:1269-1275.
Becker RE, Singh MM, Meisler N, Shillcutt S. Clinical significance, evaluation, and manangement of secundary depression in schizophrenia. J Clin P.rychiatry, 1985, 46(num11, sec2):26-32
Bressan RA. A depressão na esquizofrenia. Rev. Bras. Psiquiatr. 2008-01-29, pp. 27-30.
Docherty JP, Van Kammen DP, Siris SG, Marder SR. Stages of onset of schizophrenic psycosis. Am J Prychiatry, 1978, 135(4):420-426.
Donlon PT, Blaker KH. Stages of schizophrenic descompensation ans reintegration. J Nerv Ment Dis, 1973, 157(3):200-209.
Eissler RK. Remarks on the psychoanalysis of schizophrenia. Int Pychoanal, 1951, 32:139-156.
Green MF, Nuechterlein KH, Ventura J, Mintz J. The temporal relationship between depressive and psycotic symptoms in recent-onset schizophrenia. Am J Pychiatry , 1990, 147:179-182.
Herz MI, Melville C. Relapse in schizophrenia. Am J Psyrhiatry, 1980, 137(7):801-805. 32.
Jablensky A, Sartorius N, EmbergG et al. Schizophrenia: manifestations, incidence and course in different cultures. A WHO ten country study. Psychol Med Monogr Suppl 1992; 20:1-97
Johnson DAW. The significance of depression in the prediction of relapse in chronic schizophrenia. Br J Prychiatry, 1988 152:320-323
Knights A, Hirsch SR. Revealed depression and drug treatment for schizophrenia. Arch Gen Prychiatry, 1981, 38:806-811
Leff J, Tress K, Edwards B. The clinical course of depressive symptoms in schizophrenia. Schizophr Res, 1988, 1:25-30.
Martin RE, Clonninger CR, Guze SB, Clayton PJ. Frequency and differencial diagnosis of depressive syndromes in schizophrenia. J Clin Prychiatry, 1985, 4G (num11, sec2):9-13.
McGlashan TH. Predictors of shorter, medium, and longer-term outcome in schizophrenia. Am J Psychiatry 1986; 143:50-55.
Newcomer JW, Faustman WO, Yeh W, Csernansky JG. Distinguishing depression and negative symptoms in unmedicated patients with schizophrenia. Psychiatry Res, 1990, 31:243-250.
Opjordsmoen S. Long-term clinical outcome of schizophrenia with special reference to gender differences. Acta Psychiatr Scand, 1991; 83:307-313.
Roy A. Relationship between depression and suicidal behavior in schizophrenia. Em: Depression in Schizophrenia. DeLisi LE (Ed.). American Psychiatric Press, 1990. Washington, D.C.
Shanfield S, Turcker GJ, Harrow M, Detre T. The schizophrenic patient and depressive symptomatology. J Nerv Ment Dis, 1970, 151 (3):203-210.
Shirakawa I, Chaves AC, Mari, JJ. O Desafio da Esquizofrenia. Lemos Editorial, 1998
Siris SG. Akinesia and postpsychotic depression: a difficult differential diagnosis. 1987, 1 48:240-243.
Stephens JH. Long-term course and prognosis in schizophrenia. Sem Psychiatry, 1970; 2:464-485.
Stephens JH. Long-term prognosis and follow up in schizophrenia. Schizophr Bull, 1978; 4:25-47.
Wyatt RJ. Neuroleptics and the natural course of schizophrenia. Schizophr Bull, 1991; 17:325-351.
[/et_pb_text][/et_pb_column][et_pb_column type=”1_4″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row column_structure=”3_5,2_5″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][et_pb_column type=”3_5″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][et_pb_text _builder_version=”4.7.7″ _module_preset=”default” hover_enabled=”0″ sticky_enabled=”0″]
para referir:
Ballone GJ – Transtorno Delirante – in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.net, revisto em 2021
[/et_pb_text][/et_pb_column][et_pb_column type=”2_5″ _builder_version=”4.7.4″ _module_preset=”default”][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]