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Os atributos da Personalidade Antissocial incluem falta de empatia, raramente experimenta remorso e falha em aprender ou se corrigir com as experiências. Em outras palavras, não se corrige com a punição.
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Os termos Psicopata, Sociopata, Antissocial, Transtornos de Conduta, Delinquência e muitos outros congêneres, juntamente com conceitos tais como Personalidade Criminosa, Personalidade Psicopática, Propensão ao Delito, etc., estão constantemente sendo revistos pela psiquiatria em geral e, particularmente, pela Psiquiatria Forense. Toda essa temática tem, também, um grande interesse para a sociologia, política e antropologia, na medida em que a sociedade tem se surpreendido com fenômenos de agressividade e violência estarrecedoras.
As perenes ocorrências de crimes seriais, juntamente com as perenes atitudes destrutivas de fundo religioso e político e as atuais conturbações do mundo moderno, como por exemplo as grandes tragédias político-sociais que abalam os grandes centros tais como as ações terroristas, têm chamado muito a atenção sobre a destrutividade potencial que caracteriza a conduta de algumas pessoas. Diante da maldade de muitos e da tendência em considerar que “não é normal” algumas atitudes cruéis, a pergunta que se faz e não se encontra resposta é: – seriam psicopatas todas as pessoas envolvidas nessas ações delituosas?
A psicopatologia em geral e a psiquiatria forense em especial têm dedicado, há tempo, uma enorme preocupação com o quadro conhecido por Psicopatia ou Sociopatia, ou Transtorno Dissocial, Transtorno Sociopático ou outros com a mesma conceituação.
Trata-se de um terreno difícil e cauteloso por englobar pessoas de conduta excepcional, mas que não se enquadram nas chamadas doenças mentais, já bem delineadas pela psicopatologia e com características bastante específicas. Essas pessoas, a despeito de se situarem à margem da normalidade psicoemocional ou, no mínimo, comportamental despertam implicações forenses, sociais e morais, reivindicando da psiquiatria estudos exaustivos, notadamente sobre as entidades nosográficas entendidas como Transtornos da Personalidade.
As descrições da Psicopatia têm incluído déficits afetivos e alguns processos psicofisiológicos associados. A maneira de ser do psicopata é o resultados de um complexo sistema de avaliação do objeto pelo sujeito, juntamente com uma série de condutas aprendidas como eficazes, independentemente dos aspectos éticos e morais.
Antes que o sujeito interage com o objeto, ou seja, neste caso, antes que o sujeito psicopata elabore considerações sobre os objetos de sua realidade e com eles se relacione, obrigatoriamente deve-se considerar suas características cognitivas, uma vez que é a cognição que proporciona ao sujeito a representação interior do objeto.
A cognição é uma propriedade da consciência com potencialidade de determinar respostas emocionais e sociais. Portanto, as bases biológicas da personalidade e suas anomalias muitas vezes se expressam em cognições disfuncionais.
Os estilos de relacionamento interpessoais expressam, além das tendências motivacionais, também o perfil cognitivo da pessoa. Assim, os traços que definem a personalidade de cada um podem ser analisados à luz dos relacionamentos interpessoais (relação sujeito-objeto), o que, por sua vez, volta a ser reflexos das motivações e do perfil cognitivo da pessoa. Resumindo, traços de personalidade definem o perfil cognitivo, este proporciona as motivações e estas, finalmente, caracterizam o relacionamento do sujeito com o objeto, ou do sujeito com o outro.
Assim sendo, as motivações estão sempre atreladas ao perfil cognitivo da pessoa e, a motivação do psicopata gira em torno do poder e do status destacado na hierarquia social, num contexto de repúdio ou evitação da empatia e apego.
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A Personalidade Antissocial (PAS) um dos sinônimos de sociopatia, é caracterizada por um padrão de comportamento socialmente irresponsável, explorador e sem sentimento de culpa.
O quadro geralmente começa em tenra idade ou no início da adolescência e se manifesta por distúrbios em muitas áreas da vida, inclusive nas relações familiares, na área acadêmica, no trabalho, no serviço militar e no casamento
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Os comportamentos antissociais incluem criminalidade, insucesso em manter um emprego de maneira consistente, manipulação de outros para ganho pessoal, freqüentes atos de trapaças em relação a outros e insucesso em desenvolver relações interpessoais estáveis.
Outros atributos da Personalidade Antissocial incluem falta de empatia com outros, raramente experimentar remorso e falha em aprender com os resultados negativos das experiências de alguém. Os comportamentos anti-sociais variam de atos relativamente pouco importantes, como mentir ou trair, a atos hediondos, inclusive tortura, estupro ou homicídio.
Embora a Personalidade Antissocial seja generalizada, sua importância raramente é reconhecida. Como observou o psiquiatra Hervey Cleckley, a pessoa anti-social é “a pessoa esquecida da psiquiatria que provavelmente causa mais infelicidade e mais perplexidade ao público que todos os pacientes com distúrbios mentais combinados.”
Os critérios de diagnóstico da Personalidade Antissocial foram enumerados primeiramente com a publicação do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Terceira Edição (DSM-III), em 1980, e foram baseados, em parte, na pesquisa conduzida nas décadas de 40 e 50 por Robins e colegas10 na Universidade Washington em St. Louis, e por Sheldon e Eleanor Glueck11 na Universidade de Harvard em Boston. Ambas as equipes de pesquisa demonstraram independentemente a continuidade entre problemas comportamentais na infância e na idade adulta, ambos os quais eram necessários para o diagnóstico. Os critérios foram simplificados desde então, tanto no DSM.IV como, posteriormente, no DSM.V
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Personalidade Psicopática
O prof. Eunofre Marques adotava a denominação de Personalidade Psicopática Amoral (ou, simplesmente, PP). Diz ele: “O PP amoral é um indivíduo incapaz de incorporar valores. Ele funciona sempre na relação prazer-desprazer imediato.
São indivíduos incapazes de se integrar a qualquer grupo, devido ao seu egoísmo absoluto e a não aceitarem qualquer tipo de regras. Só o que eles querem é o que interessa. No início, eles até fazem amizades com facilidade mas, diante dos primeiros conflitos, a sua amoralidade aparece em todo o seu potencial.
Terminam por ser rejeitados pelos grupos em pouco tempo. São, por isso, em geral indivíduos solitários, que migram de grupo em grupo até que não restem mais grupos para os aceitarem” (o site do prof. Eunofre Marques saiu do ar).
Esse transtorno pode aparecer precocemente, em tenra idade e, conforme diz ainda o prof. Eunofre Marques: “Ainda crianças já aparece o seu componente amoral, por não aceitarem regras jamais, não respeitarem qualquer limite e terem um comportamento absolutamente inadequado na escola, de onde são frequentemente expulsos.
Já na adolescência tendem francamente para a marginalidade e tentam integrar-se aos grupos marginais mas mesmo esses, com a sua ética marginal rígida, logo o rejeitam.
Quando pressionado pelo ambiente, especialmente em ambientes fechados, como numa penitenciária, eles atual de modo primoroso, como que absorvendo os valores rígidos do meio. No entanto, é só surgir uma pequena brecha nas regras para que a sua amoralidade venha plenamente à tona.
Boa parte deles não chega à idade adulta porque, misturados com os marginais, acabam sendo mortos por estes. Mesmo assim, chegando à idade adulta, terminam por serem recolhidos a alguma penitenciária, onde eles são encontrados com freqüência. Mesmo dentro da penitenciária a sua existência está sendo constantemente ameaçada, porque não se integram a nenhum dos grupos que lá se formam.
Aqueles que têm um nível de inteligência superior conseguem parcialmente, utilizando-se dos recursos cognitivos, manterem-se relativamente integrados no meio até a idade adulta mas, mesmo estes, acabam por serem expulsos do seu meio e também vão parar nos presídios. O PP amoral é o exemplo do fracasso do ser humano”.
Conforme diz Nelson Hungria, ex-Ministro do supremo tribunal federal:
“… Mais prudente ou ponderado deve ser ainda o prognóstico quando se trate dos desconcertantes “anormais psíquicos” ou “portadores de personalidade psicopática”, cuja periculosidade (também aprioristicamente presumida pela lei) é manifestação de uma personalidade constitucionalmente defeituosa e não oportunamente corrigida; ou quando se trate de indivíduos que não se apartam sensivelmente do tipo do “homo medius”, mas cuja personalidade se formou inadequadamente, por deficiência de aquisições éticas ou ineducação dos instintos, ou veio a deformar-se pela adoção de hábitos contrários à dominante moral jurídico-social“.
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Características da personalidade psicopática
Blackburn desenvolveu uma interessante classificação para os subtipos de psicopatas, inclusive considerando o aspecto antissocial como se tratasse de um dos sintomas possíveis estar presente em certos casos. Inicialmente ele fez uma distinção entre dois tipos de psicopatas e ambos compartilhando um alto grau de impulsividade: um Tipo Primário, caracterizado por adequada socialização e total falta de perturbações emocionais, e um Tipo Secundário, caracterizado pelo isolamento social e traços neuróticos.
Apesar de todas variações tipológicas dos mais diversos autores, todos parecem estar de acordo nas características nucleares do conceito; impulsividade e falta de sentimentos de culpa ou arrependimento. Mais tarde os 2 subtipos de Blackburn (Primário e Secundário) foram aprimorados em 4 subtipos, mas simplificadamente apenas esses dois tipos são relevantes :
1 – Os Psicopatas Primários, caracterizados por traços impulsivos, agressivos, hostis, extrovertidos, confiantes em si mesmos e baixos teores de ansiedade. Neste grupo se encontram, predominantemente, as pessoas narcisistas, histriônicas e antissociais. Sua figura pode muito bem se identificar com personalidades do mundo político.
2 – Os Psicopatas Secundários, normalmente hostis, impulsivos, agressivos, socialmente ansiosos e isolados, mal-humorados e com baixa autoestima. Aqui se encontram antissociais, evitativos, esquizóides, dependentes e paranoides. Podem ser identificados com líderes excêntricos de seitas, cultos e/ou associações mais esdrúxulas.
Entre esses 2 subtipos, as pessoas pertencentes ao grupo dos Psicopatas Secundários, seriam as mais desviadas socialmente e seriam também desviadas em outros aspectos. Nessas pessoas é onde mais se encontram as anormalidades no eletroencefalograma descritas precocemente.
Os Psicopatas Primários, por sua vez, têm mais excitação cortical e autonômica e maior tendência a buscar sensações. Entre esses grupos existem também diferenças quanto à agressividade e criminalidade.
Os Psicopatas Primários ainda teriam convicções mais firmes para efetuar crimes violentos, enquanto que os Psicopatas Secundários para os roubos. Psicopatas Primários e Psicopatas Secundários seriam mais dominantes, tanto em situações ameaçantes como aflitivas, mas os Psicopatas Secundários mostram mais fúria diante da ameaça, tanto física como verbal.
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Os Psicopatas Primários e Psicopatas Secundários podem corresponder à brilhante classificação de Millon do Psicopata Carente de Princípios (veja adiante). Esses dois subtipos compartilham alguns traços em comum, mas os Secundários têm muito mais ansiedade social e traços de personalidade esquizóides, evitativos e passivo-agressivos.
Com relação ao potencial de conflitos interpessoais do psicopata é interessante considerar dois modelos: o grau de poder ou controle exercido sobre as demais e o grau de afinidade. Sobre o poder está em apreço a dominância ou a submissão aos demais e, em relação à afinidade, entra em cena a hostilidade ou o cuidado.
A expressiva maioria dos psicopatas estabelece uma interação social do tipo hostilidade e dominância, ficando a submissão e cuidado por conta dos não psicopatas. Para o exercício da dominância e hostilidade o psicopata costuma culpar a outros, mentir com freqüência, buscar continuadamente atenção e ameaçar a outros com violência. O contrário dessa postura seria a amabilidade social, representada pelas condutas coercitivas e dóceis.
Entretanto, para complicar ainda mais essa questão dos traços, devemos considerar o desempenho sócio-teatral dos psicopatas, através do qual manifestam atitudes que não fazem parte de suas características genuínas, mas, sobretudo, de suas simulações sociais necessárias para melhor manipulação dos outros. É assim que a Psicopatia pode aparecer estreitamente vinculada com a amabilidade.
Neste modelo o Psicopata Primário tende a ser coercitivo e, apesar disso, também dominante e sociável (gregário). Já os Psicopatas Secundários, além de poderem ser também coercitivos, costumam ser mais isolados e aparentemente submissos. Mas ambos tipos exibem estilos interpessoais que os coloca na possibilidade de ter conflitos com terceiros. De qualquer forma, satisfazendo os critérios usados para definir os Transtornos de Personalidade, de modo geral, os psicopatas tendem a manifestar comportamentos rígidos e inflexíveis.
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Millon desenvolveu também uma subtipologia dos psicopatas, por sinal, de interesse clínico maior que a subtipologia de Blackburm. A ideia de Millon foi dirimir as contradições entre numerosas visões que se têm sobre o psicopata. Mesmo considerando diversos subtipos de psicopatas, Millon deixa claro que existem elementos comuns a todos os grupos: um marcado egocentrismo e um profundo desprezo pelos sentimentos e necessidades alheias.
Com finalidade exclusivamente didática, a subtipologia de Millon pode ser condensada da seguinte forma:
1 – O Psicopata Carente de Princípios: Este tipo de psicopata se apresenta frequentemente associado às personalidades narcisistas e histéricas. Podem até conseguir manter-se com êxito nos limites do legal.
Estes psicopatas exibem com arrogância um forte sentimento de autovalorização, indiferença para com o bem estar dos outros e um estilo social continuamente fraudulento. Existe neles sempre a expectativa de explorar os demais (esse traço pode corresponder ao estilo dominante dos Psicopatas Primário e Secundário de Blackburn).
Há neles uma consciência social bastante deficiente e se faz notória uma grande inclinação para violação das regras, sem se importarem com os direitos alheios. A irresponsabilidade social se percebe através de fantasias expansivas e de grosseiras, contumazes e persistentes mentiras.
Falta, nesses Psicopatas Carentes de Princípios, o Superego. Essa falta é responsável pelos seus relacionamentos inescrupulosos, amorais, desleais e exploradores. Podem estar presentes entre sociedades de artistas e de charlatões, muitos dos quais são vingativos e desdenhosos com suas vítimas.
O psicopata sem princípios mostra sempre um desejo de correr riscos, sem experimentar temor de enfrentar ameaças ou ações punitivas. São buscadores de novas sensações. Suas tendências maliciosas resultam em frequentes dificuldades pessoais e familiares, assim como complicações legais.
Estes psicopatas narcisistas funcionam como se não tivessem outro objetivo na vida, senão explorar os demais para obter benefícios pessoais. Eles são completamente carentes de sentimentos de culpa e de consciência social. Normalmente sua relação com os demais dura tempo suficiente em que acredita ter algo a ganhar.
Os Psicopatas Carentes de Princípios exibem uma total indiferença pela verdade, e se são descobertos ou desmascarados, podem continuar demonstrando total indiferença. Uma de suas maiores habilidades é a facilidade que têm em influenciar pessoas, ora adotando um ar de inocência, ora de vítima, de líder, enfim, assumindo um papel social mais indicado para a circunstância.
Podem enganar a outros com encanto e eloquência. Quando castigados por seus erros, ao invés de corrigirem-se, podem avaliar a situação e melhorar suas técnicas em continuar a conduta exploradora.
Carentes de qualquer sentimento de lealdade, juntamente com uma extrema competência em desempenhar papéis, os psicopatas normalmente ocultam suas intenções debaixo de uma aparência de amabilidade e cortesia.
2 – O Psicopata Malévolo: Pode-se juntar, didaticamente, as características que Millon atribui aos subtipos Malévolo, Tirânico e Maléfico, uma vez que todos esses três comumente se manifestam numa mesma pessoa.
Os Psicopatas Malévolos são particularmente vingativos e hostis. Seus impulsos são descarregados num desafio maligno e destrutivo da vida social convencional. Eles têm algo de paranoicos na medida em que desconfiam exageradamente dos outros e, antecipando traições e castigos, exercem uma crueldade fria e um intenso desejo de vingança.
Além de esses psicopatas repudiarem emoções ternas, há neles uma profunda suspeita de que os bons sentimentos dos demais são sempre destinados a enganá-los. Adotam uma atitude de ressentimento e de propensão a buscar revanche em tudo, tendendo dirigir a todos seus impulsos vingativos.
Alguns traços desses psicopatas se parecem com os sádicos e/ou paranoides, com características beligerantes, mordazes, rancorosos, viciosos, malignos, frios, brutais, truculentos e vingativos, fazendo, dessa forma, com que muitos deles se revelem assassinos e assassinos seriais.
Quando os Psicopatas Malévolos enfrentam à lei e sofrem sanções judiciais, ao invés de se corrigirem, aumentam ainda mais seu desejo de vingança. Quando se situam em alguma posição de poder, eles atuam brutalmente para confirmar sua imagem de força.
Irritados pelo frequente repúdio social que despertam, esses Psicopatas Malévolos estão continuamente experimentando uma necessidade de retribuição agressiva, a qual pode, eventualmente, expressar-se abertamente em atentados coletivos ou atitudes antissociais (a luta sociedade versus eu). De qualquer forma, nunca demonstram um mínimo sentimento de culpa ou arrependimentos por seus atos violentos. Ao invés disso, mostram uma arrogante depreciação pelos direitos dos outros.
É curioso o fato desses psicopatas serem capazes de dar uma explicação racional aos conceitos éticos, capazes de conhecerem a diferença entre o que é certo e errado teatralmente, mas, não obstante, são incapazes de experimentar tais sentimentos.
A noção ética faz com que o Psicopata Malévolo defina melhor os limites de seus próprios interesses e não perca o controle de suas ações. Esse tipo de psicopata se encontra entre os mais ameaçantes e cruéis. Ele é invariavelmente destrutivo, sem misericórdia e desumano.
A noção de certo-errado faz com que esses psicopatas sejam oportunistas e dissimulem suas atitudes ao sabor das circunstâncias, ou seja, diante da autoridade jamais atuam sociopaticamente. Portanto, eles são seletivos na eleição de suas vítimas, identificando sujeitos mais vulneráveis a sua sociopatia ou que mais provavelmente se submetam aos seus caprichos. Mais que qualquer outro bandido, este psicopata desfruta prazer em proporcionar sofrimento e ver seus efeitos danosos em suas vítimas.
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3 – O Psicopata Dissimulado: seu comportamento se caracteriza por um forte disfarce de amizade e sociabilidade. Apesar dessa agradável aparência, ele oculta falta de confiabilidade, tendências impulsivas e profundo ressentimento e mau humor para com os membros de sua família e pessoas próximas.
Na realidade, didaticamente, o Psicopata Dissimulado pode ser comparado como uma mistura bastante piorada dos transtornos Borderline e Histérico da Personalidade. Isso significa que ele pleiteia um estilo de vida socialmente teatral, com persistente busca de atenção e excitação, permeada por um comportamento muito sedutor.
Por essas características Millon já considerava o Psicopata Dissimulado como uma variante da Personalidade Histriônica, continuamente tentando satisfazer sua forte necessidade de atenção e aprovação. Essas características não estão presentes no Psicopata Carente de Princípios ou no Malévolo, os quais centram em sí mesmo sua preocupação e são indiferentes às atitudes e reações dos outros.
Esse subtipo dissimulado costuma exibir entusiasmo de curta duração pelas coisas da vida, comportamentos imaturos de contínua buscas de sensações. Seguindo as características básicas e comuns à todos os psicopatas, o dissimulado também tende a conspirar, mentir, a ter um enfoque astuto para com a vida social, a ser calculista, insincero e falso.
Muito provavelmente o Psicopata Dissimulado não admite a existência de qualquer dificuldade pessoal ou familiar, e exibe um engenhoso sistema de negações. As dificuldades interpessoais são racionalizadas e a culpa é sempre projetada sobre terceiros.
A contundente falsidade é a característica principal deste subtipo. O Psicopata Dissimulado age com premeditação e falsidade em todas suas relações, fazendo tudo o que for necessário para obter exatamente o que querem dos outros. Por outro lado, em diferentemente do Psicopata Carente de Princípios ou do Psicopata Malévolo, parece desfrutar prazerosamente do jogo da sedução, obtendo excitação nas conquistas.
Mesmo aparentando intenções de proteger certas pessoas, o Psicopata Dissimulado é frio, calculista e falso, caracterizando mais ainda um estilo fortemente manipulador. Essa característica pode ser consequência da convicção íntima de que ninguém poderá amá-lo ou protegê-lo, a menos que consiga manipular a todos. Apesar de reconhecer que está manipulando seu entorno social, tenta convencer aos outros de que suas intenções são boas e que suas atitudes são, no mínimo, bem intencionadas.
Quando as pessoas com esse tipo de psicopatia são pressionadas ou confrontadas, sentem-se muito encabulados e suas reações oscilam entre a explosão agressiva e vingança calculista. A característica afabilidade dos Psicopatas Dissimulados é superficial e extremamente precária, estando sempre predispostos a depreciarem imediatamente a qualquer um que represente alguma ameaça à sua hegemonia, chegando mesmo a perderem o controle e explodirem em cólera.
4 – O Psicopata Ambicioso: perseguem avidamente seus engrandecimentos. Os Psicopatas Ambiciosos sentem que a vida não lhes tem dado tudo o que merecem, que têm sido privados de seus direitos ao amor, ao apoio, ou às gratificações materiais. Normalmente acham que os outros têm recebido mais que eles, e que nunca tiveram oportunidades de uma vida boa.
Portanto, estão motivados por um desejo de retribuição, de compensar-se pelo que tem sido despojado pelo destino. Através de atos de roubo ou destruição, compensam a si mesmos pelo vazio de suas vidas, sem importar-lhes as violações que cometam à ordem social. Seus atos são racionalizados através da ideia de que nada fazem senão restaurar um equilíbrio alterado.
Para os Psicopatas Ambiciosos que estão somente ressentidos, mas que ainda têm controle minimamente crítico de seus atos, pequenas transgressões e algumas aquisições são suficientes para aplacar essas motivações. Mas para aqueles que têm estas características psicopáticas mais desenvolvidas, somente a usurpação de bens e coisas alheias podem satisfazê-los.
O prazer psicopático nos ambiciosos está baseado mais em tomar do que em ter. Como a fome que os animais experimentam em relação à presa, os Psicopatas Ambiciosos têm um enorme impulso para a rapinagem, e tratam os demais como se fossem peões num tabuleiro de xadrez de poder.
Além de terem pouca consideração pelos efeitos de sua conduta, sentindo pouca ou nenhuma culpa pelos efeitos de suas ações, como os demais psicopatas, os ambiciosos nunca chegam a sentir que tem adquirido o bastante para compensar suas privações. Independentemente de suas conquistas, permanecem sempre ciumentos e invejosos, agressivos e ambiciosos, exibindo todas vezes que podem, posses e consumo ostentoso.
A maioria dos Psicopatas Dissimulados é totalmente centrada em si mesmos, contribuindo isso para sua comum atitude libertina e em busca de sensações. Esses psicopatas nunca experimentam um estado de completa satisfação, sentindo-se não realizados, vazios, desolados, independentemente do êxito que possam ter obtido. Insaciáveis, estão sempre convencidos de que serão sempre despojados de seus direitos e desejos.
Ainda que o subtipo ambicioso seja parecido, em alguns aspectos, ao Psicopata Carente de Princípios, ele exerce uma exploração mais ativa e sua motivação central é manifestada através da inveja e apropriação indevida das posses alheias. O Psicopata Ambicioso experimenta não só um sentimento profundo de vazio, senão também uma avidez poderosa de amor e reconhecimento que, segundo ele, não lhe ofereceram na infância.
5 – O Psicopata Explosivo: diferencia-se das outras variantes pela emergência súbita e imprevista de hostilidade. Estes psicopatas são caracterizados por fúria incontrolável e ataque a outros, furor este frequentemente descarregado sobre membros da própria família. A explosão agressiva se precipita abruptamente, sem dar tempo de prevenir ou conter. Sentindo-se frustrados e ameaçados, estes Psicopatas Explosivos respondem de uma maneira volátil, daninha e mórbida, fascinando aos demais pela brusca forma com que os surpreende.
Desgostosos e frustrados na vida, estas pessoas perdem o controle e buscam vingança pelos alegados maus tratos a que foram precocemente submetidos. Em contraste com outros psicopatas, esses não se movem de maneira sutil e afável. Pelo contrário, seus ataques explodem incontrolavelmente, quase sempre, sem nenhuma provocação aparente. Esta qualidade de beligerância súbita, tanto quanto sua fúria desenfreada, distingue estes psicopatas dos outros subtipos. Muitos são hipersensíveis aos sentimentos de traição, a ponto de fantasiarem deslealdades o tempo todo.
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História dos conceitos: personalidade anti-social
O comportamento antissocial tem sido descrito durante toda a história registrada; ainda assim, as descrições formais de comportamento anti-social datam apenas do início do século XIX. Philippe Pinel, líder da Revolução Francesa e fundador da psiquiatria moderna, usou o termo manie sans délire (mania sem delírio) para descrever pessoas que não eram loucas, mas tinham crises irracionais de raiva e violência. Benjamin Rush, médico que assinou a Declaração da Independência nos Estados Unidos, descreveu casos semelhantes que ele acreditava fossem causados por uma “organização defeituosa naquelas partes do corpo que são ocupadas pelas faculdades morais da mente.” O médico escocês James Pritchard escreveu sobre insanidade moral, a qual ele identificou como uma patologia em que pessoas normais no restante dos aspectos se envolvem intencionalmente em comportamento anti-social.
No final do século XIX, psiquiatras alemães cunharam o termo “psicopatia” (uma contração de psychological pathology – patologia psicológica) para descrever ampla gama de comportamentos inaceitáveis e excentricidades; eles implicaram que a personalidade psicopática fosse causada por fatores constitucionais. O termo foi popularizado mais tarde por David Henderson, que escreveu e publicou obras quase ao mesmo tempo.
Cleckley, cuja obra foi reconhecida e se tornou altamente influente na América do Norte, forneceu a primeira descrição coerente de personalidade anti-social no agora clássico Mask of Sanity (Máscara da Sanidade), originalmente publicado em 1941. Colocando a Personalidade Antissocial à parte de outras patologias psiquiátricas e anormalidades do comportamento, ele demonstrou, através de uma série de vinhetas de casos, como o distúrbio transcende a classe social.
Os atuais conhecimentos sobre Personalidade Antissocial refletem muitas teorias e interpretações propostas em seu trabalho pioneiro. Cleckley também destacou que os psicopatas não são loucos e que seus atos, conquanto deploráveis, são deliberados e intencionais. Ele argumentou que o distúrbio jamais deve ser considerado uma desculpa para mau comportamento.
O termo “desequilíbrio da personalidade sociopática”, que substituiu “psicopatia”, foi incluído no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Primeira Edição (DSM-I), compêndio de distúrbios mentais reconhecidos publicado em 1952. Os psiquiatras usavam o termo “distúrbio da personalidade psicopática” para descrever pessoas que exibiam comportamento anormal em relação ao seu ambiente. Adições a drogas, alcoolismo e comportamentos sexuais aberrantes foram relacionados como subtipos importantes.
O termo “transtorno da personalidade anti-social” foi introduzido em 1968 no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Segunda Edição (DSM-II). A Personalidade Antissocial finalmente assumiu um lugar em separado entre as várias categorias de diagnóstico; já não estava ligada a adições ou sexualidade diferente da norma. Como “sociopatia” o termo “anti-social” implica que o desequilíbrio é dirigido contra a sociedade e suas muitas regras e regulamentos.
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Tipos de Agressão
Tem-se que considerar vários aspectos vinculados com a agressão e Psicopatia. Um deles é a relação existente entre agressão e impulsividade. Os vínculos entre a agressão e a impulsividade têm sido minuciosamente estudados por Seroczynski. Entre os muitos traços de personalidade comórbidos estudados na psicopatologia, a associação entre impulsividade e agressividade é um dos mais frequentes. Mas, será que esses traços, de fato, estão inexoravelmente atrelados um ao outro?
Para entender melhor a procedência dessa dúvida, será importante a distinção entre Agressão Depredadora (ou Proativa) e Agressão Reativa. Por último, teríamos que ver a real relação da Psicopatia com os grandes criminosos, como por exemplo, os assassinos em série e de massa. A Agressão Reativa tem sido definida como uma reação hostil à uma frustração percebida. O individuo agressivo reativo super-reage diante a menor provocação e costuma ser explosivo e instável, logo, é impulsivo.
Por outro lado, na Agressão Proativa (ou Depredadora) a pessoa tem uma conduta agressiva e violenta dirigida para uma meta determinada. Este tipo de agressor pode ser perigosíssimo aos demais e uma ameaça criminal para a sociedade. Vendo o problema desse jeito, podemos dizer que a Agressão Reativa é a que está mais fortemente ligada à impulsividade, enquanto que a Agressão Proativa é mais elaborada, planejada e premeditada.
Voltando agora à questão agressividade-impulsividade, e ainda tomando por base essa distinção das agressões em Proativa e Reativa, pode ser perfeitamente possível uma pessoa ser agressiva sem ser impulsiva e, não surpreendentemente, ser impulsivo sem ser agressivo. Assim, é necessário entender que as naturezas da agressividade e da impulsividade sejam diferente e não, obrigatoriamente, a mesma.
Isso significa que no desenvolvimento da personalidade os fatores genéticos, ambientais ou combinações de ambos, capazes de influenciar nos traços de agressividade e impulsividade, atuariam diferentemente em diferentes pessoas. Barratt demonstrou em suas pesquisas que os criminosos impulsivos presos diferiam dos não impulsivos em várias medições neuropsicológicas, cognitivas e neurofisiológicas, sugerindo com isso que os dois tipos de criminosos poderiam ter etiologia distinta. Apesar disso, existe quem apoia a ideia da impulsividade e agressividade estarem sempre sobrepostas numa mesma pessoa.
Tudo parece levar a crer que a impulsividade, que é o traço mais associado à Agressão Reativa, teria muito mais influência genética do que a Agressão Proativa. Para a Agressão Depredadora as influências ambientais teriam um papel fundamental, tais como experiências traumáticas ou ameaçadoras, precoces e duradouras.
As pessoas que exibem comportamentos impulsivos têm, em geral, outros problemas de conduta e/ou emocionais. A irritabilidade, e não a agressividade, parece ser o sintoma mais fortemente relacionado com a impulsividade. De outra forma, a possível relação entre Agressão Reativa e impulsividade parece provir, segundo Eduardo Mata, das redes neuronais que manejam o controle da impulsividade, bem como dos fatores neuroquímicos do cérebro.
Segundo Meloy (Richards), uma das respostas fisiológicas que diferencia os Psicopatas, tanto dos antissociais quanto dos normais, seria um déficit no sentimento de apego, o qual estaria severamente perturbado, isto é, um prejuízo e fracasso nas atitudes de apego e nas identificações malignas.
O déficit do Psicopata na capacidade de apegar-se ou vincular-se aos outros pode também ser melhor explicado por vias neurológicas inespecíficas ou por uma configuração incomum de genes. Outra opção causal sugere um defeito que resulta em uma superabundância de impulsos agressivos ou um defeito nas funções psíquicas inibitórias, ou ainda, na combinação de ambos.
Assim sendo, um defeito funcional do Superego, juntamente com uma predisposição inata para impulsividade e agressividade, mais a natureza adversa de experiências infantis precoces (normalmente antes dos 36 meses), criariam condições propícias para o desenvolvimento da Personalidade Psicopática.
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para referir:
Ballone GJ – Transtornos da Linhagem Sociopática – in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.net, revisto em 2019.
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