Estresse e Trabalho

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Trata-se de manifestações basicamente neuro-biológicas e geralmente consequente ao desequilíbrio do Sistema Nervoso Autônomo. Tal quadro costuma estar relacionados ao Estresse crônico

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Talvez o ambiente do trabalho tenha evoluído e acompanhado o avanço das tecnologias com mais velocidade do que a capacidade de adaptação dos trabalhadores. Os profissionais vivem hoje sob contínua tensão, não só no ambiente de trabalho, como também na vida em geral.

Há, portanto, uma ampla área da vida moderna onde se misturam os estressores do trabalho e da vida cotidiana. A pessoa, além das habituais responsabilidades ocupacionais, além da alta competitividade do mercado de trabalho, além das necessidades de aprendizado constante, tem que lidar com os estressores normais da vida em sociedade, tais como a segurança social, a manutenção da família, as exigências culturais, etc. É bem possível que todos esses novos desafios supere os limites adaptativos das pessoas levando-as ao estresse continuado.

O tipo de desgaste à que as pessoas estão submetidas permanentemente nos ambientes e os tipos de relações com o trabalho são fatores determinantes de doenças. Os agentes estressores psicossociais são tão potentes quanto os microrganismos e a insalubridade no desencadeamento de doenças. Tanto o operário, como o executivo, podem apresentar alterações diante dos agentes estressores psicossociais.

As relações com o trabalho são fatores muito significativos na determinação de transtornos relacionados ao estresse, como é o caso das depressões, da ansiedade patológica, pânico, fobias, doenças psicossomáticas, etc. Em suma, a pessoa com esse tipo de estresse ocupacional não responde à demanda do trabalho e geralmente se encontra irritável e deprimida.

Um dos agravantes do Estresse no Trabalho é a limitação que a sociedade submete as pessoas quanto às manifestações de suas angústias, frustrações e emoções. Por causa das normas e regras sociais as pessoas acabam ficando prisioneiras do politicamente correto e obrigadas a aparentar um comportamento emocional ou motor incongruente com seus reais sentimentos de frustração ou medo.

No ambiente de trabalho os estímulos estressores são muitos. Podemos experimentar ansiedade significativa (reação de alarme) diante de desentendimentos com colegas, diante da sobrecarga e da corrida contra o tempo, diante da insatisfação salarial e, dependendo da pessoa, até com o tocar do telefone.

A desorganização no ambiente ocupacional põe em risco a ordem e a capacidade de rendimento do trabalhador. Geralmente as condições pioram quando não há clareza nas regras, nas normas e nas tarefas que deve desempenhar cada um dos trabalhadores, assim como os ambientes insalubres, a falta de ferramentas adequadas.

Fatores intrapsíquicos (internos) relacionados ao serviço também contribuem para a pessoa manter-se estressada, como é o caso da sensação de insegurança no emprego, sensação de insuficiência profissional, pressão para comprovação de eficiência ou, até mesmo, a impressão continuada de estar cometendo erros profissionais. Isso tudo sem contar os fatores internos que a pessoa traz consigo para o emprego, tais como, seus conflitos, suas frustrações, suas desavenças conjugais, etc.

O extremo oposto, ou seja, ter uma vida sem motivações, sem projetos, sem mudanças na ocupação ao longo de muitos anos, sem perspectivas de crescimento profissional, assim como passar por período de desocupação no emprego também pode provocar o mesmo desenlace de Síndrome de Burnout. Mesmos sintomas podem surgir em ambos casos, ou seja, falta de autoestima, irritabilidade, nervosismo, insônia e crise de ansiedade, entre outros.

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A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das consequências mais marcantes do estresse profissional e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). Enfim, a Síndrome de Burnout repressenta o quadro que poderíamos chamar “de saco cheio” ou “não agüento mais”.

O termo Burnout é uma composição de burn = queima e out = exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. A expressão burnout em inglês, entretanto, significa aquilo que deixou de funcionar por completa falta de energia.

O interesse pelo estudo do estresse no trabalho tem sido crescente na literatura científica, particularmente nos últimos anos. Uma razão para o aumento de pesquisas sobre este tema deve-se ao impacto negativo do estresse ocupacional na saúde e no bem-estar dos empregados e, consequentemente, no funcionamento e na efetividade das corporações.

A simples presença de eventos que poderiam se constituir como estressores no contexto onde o indivíduo está inserido não caracteriza um fenômeno de estresse. Para que isto ocorra é necessário que o indivíduo perceba e avalie os eventos como estressores.

Isso quer dizer que fatores cognitivos  e emocionais da pessoa têm um papel central no processo que ocorre entre os estímulos potencialmente estressores e o entendimento do indivíduo como tal. 

Para que alguma coisa seja considerada um estressor, essa coisa precisa ser percebida como tal pelo empregado. O estresse ocupacional pode ser definido, portanto, como um processo em que o indivíduo percebe demandas do trabalho como estressores, os quais, ao exceder suas habilidades de enfrentamento, provocam no sujeito reações negativas.

 

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Síndrome de Burnout
A síndrome de Burnout é dividida em três estágios: exaustão emocional, despersonalização e baixo sentimento de realização profissional. No esgotamento físico e mental há perda de forças para realizar tarefas laborais e cotidianas. A despersonalização representa uma característica defensiva na qual o sujeito apresenta um sentimento de indiferença e afastamento emocional, com alterações significativas no comportamento. O baixo sentimento de realização profissional caracteriza-se pela insatisfação com as atividades do trabalho e avaliação negativa de si mesmo.

A desmotivação ou desinteresse, assim como o mal estar interno ou insatisfação ocupacional são os sintomas que parecem afetar em maior grau os profissionais que lidam com outras pessoas, que resolvem problemas dos outros. Isso se aplica, por exemplo, aos médicos, carcereiros, asistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, bancários com atendimento ao público e bombeiros.

Trata-se de um conjunto de condutas negativas, como por exemplo a deterioração do rendimento, a perda de responsabilidade, atitudes passivo-agressivas com os outros e perda da motivação, onde estariam presentes tanto fatores internos, como por exemplo a forma de valores individuais e traços de personalidade, como os fatores externos, na forma das estruturas organizacionais, ocupacionais e grupais.

Em geral o curso da Síndrome de Burnout se caracteriza pelo seguinte:

1 – É insidioso. A evolução do quadro é paulatina e pouco a pouco os sintomas vão surgindo, oscilando com intensidade variável.
2 – Há uma tendência em negá-la. O próprio paciente se nega a aceitar as diferenças que os outros observam nele, portanto, a síndrome é notada primeiro pelos companheiros.
3 – Existe uma fase irreversível. Entre 5% e 10 % dos pacientes com essa síndrome adquire gravidade tal que resulta irreversível se não deixar o trabalho. Esse grau mais grave predomina em profissionais médicos.

O quadro evolutivo tem 4 níveis de manifestação:
1o. nível – Falta de vontade, ânimo ou prazer de ir a trabalhar. Dores nas costas, pescoço e coluna. Diante da pergunta o que você tem? normalmente a resposta é “não sei, não me sinto bem”
2o. nível – Começa a deteriorar o relacionamento com outros. Pode haver uma sensação de perseguição (“todos estão contra mim”), aumenta o absenteísmo e a rotatividade de empregos.
3o. nível – Diminuição notável da capacidade ocupacional. Podem começar a aparecer doenças psicossomáticas, tais como alergias, psoríase, picos de hipertensão, etc. Nesta etapa se começa a automedicação, que no princípio tem efeito placebo mas, logo em seguida, requer doses maiores. Neste nível tem se verificado também um aumento da ingestão alcoólica.
4o. nível – Esta etapa se caracteriza por alcoolismo, drogadição, idéias ou tentativas de suicídio, podem surgir doenças mais graves, tais como câncer, acidentes cardiovasculares, etc. Durante esta etapa ou antes dela, nos períodos prévios, o ideal e afastar-se do trabalho.

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Sobrecarga
A sobrecarga de agentes estressores também pode ser considerada um fator importante para eclosão do estresse patológico no trabalho. A sobrecarga de estímulos estressores é um estado no qual as exigências do ambiente excedem a capacidade de adaptação. Os quatro fatores principais que contribuem para a demanda excessiva de agentes estressores no trabalho são:

1 – urgência de tempo;
2 – responsabilidade excessiva;
3 – falta de apoio;
4 – expectativas excessivas de nós mesmos e daqueles que nos cercam.

Falta de Estímulos
A falta de estímulos também pode resultar em estresse patológico e doença. O risco de ataques cardíacos, por exemplo, são significativamente maiores nos dois primeiros anos após a aposentadoria. Nesses casos a condição associada ao estresse costuma ser o tédio, a sensação de nulidade e/ou a solidão, portanto, a falta ou escassez de solicitações também proporciona situações estressoras.

Ruído
O ruído excessivo pode causar estresse pela estimulação do Sistema Nervoso Simpático, provocando irritabilidade e diminuindo o poder de concentração. Dessa forma, o ruído pode ter um efeito físico e/ou psicológico, ambos capazes de desencadear a reação de estresse. Este fator estressante pode produzir alterações em funções fisiológicas essenciais, como é o caso do sistema cardiovascular.

O ruído também pode influenciar outros hormônios, como a testosterona, por exemplo, e dessa forma, pode ter efeitos prolongados sobre o organismo, considerando que as alterações hormonais são sempre de efeito mais longo. Experiências com pilotos de aeronaves na Argentina demonstraram que, ao ficarem expostos aos ruídos de alta intensidade das turbinas aéreas, sua produção de testosterona reduziu-se pela metade. Além disso, foi relatada uma forte correlação entre a perda de audição devida a ruídos e a concentração plasmática de magnésio.

Alterações do Sono
O contínuo atraso do sono pelos horários de trabalho, viagens e variações do ritmo das atividades sociais facilitadas pelo uso da luz elétrica e atrações noturnas, pode levar à insônia e, consequentemente, ao estresse. Na síndrome de fusos horários das viagens internacionais, recomenda-se não tomar decisão importante ou não competir antes da readaptação fisiológica.

Os operários que fazem turnos ou trabalho noturno, geralmente possuem um sono de má qualidade no período diurno. Isso se dá em decorrência dos conflitos sociais (coisas que fazemos de dia e coisas que fazemos de noite) e do excesso de ruído diurno. Essa má qualidade do sono acabará provocando aumento da sonolência no período de trabalho (seja noturno ou diurno), muitas vezes responsável por acidentes, desinteresse, ansiedade, irritabilidade, perda da eficiência e estresse.

Às vezes, no final do dia, apesar da exaustão física, a pessoa experimenta agradável sensação de bem estar. Em geral uma atividade pode se tornar muito gratificante quando possui um significado especial ou quando desperta grande interesse.

No trabalho, as atividades medíocres, destituídas de significado ou aquelas onde não se tem noção do porquê estar fazendo isso ou aquilo podem ser extremamente estressantes. As tarefas altamente repetitivas ou desinteressantes também podem produzir estresse. Essas situações de carência de solicitações ou a sensação de falta de significado para as coisas que se faz costumam também causar estresse em crianças e idosos.

Falta de Perspectivas
A esperança, perspectiva ou expectativa otimista é uma das motivações que mais aliviam as tensões do cotidiano. Saber (ou achar) que amanhã será melhor que hoje, ou o mês que vem melhor que este, ou ano que vem será bem melhor, etc., são sentimentos que aliviam e minimizam a ansiedade e a frustração do cotidiano.

Está claro que na falta das boas perspectivas ou, o que é pior, na presença de perspectivas pessimistas a pessoa ficará totalmente à mercê dos efeitos ansiosos do cotidiano, sem esperanças de recompensas agradáveis. Há ambientes de trabalho onde o futuro se mostra continuamente sombrio.

É completamente falso acreditar que funcionários temerosos produzem mais. O medo motiva para a ação durante um breve período de tempo, mas logo sobrevêm o estado de esgotamento com efeitos imprevisíveis.

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Mudanças Constantes
Esse assunto merece considerações mais amplas. As necessidades de mudanças podem ser comparadas a um ciclo vicioso; o momento presente está quase sempre exigindo mudanças, essas mudanças acabam trazendo novos problemas, esses problemas despertam novas soluções, as quais passam a exigir novas mudanças e assim por diante.

Mudanças determinadas pela empresa
Esses tipos de mudanças podem ser determinadas por uma nova chefia ou devido à nova orientação geral da empresa, seja por causa de alguma fusão ou aquisição da empresa. Normalmente esse tipo de mudança pode gerar muita insegurança inicialmente.

Até agora associamos sempre o Estresse à adaptação e, diante das mudanças, o que mais se solicita das pessoas é a adaptação, portanto, é o momento onde o Estresse está acontecendo. Evidentemente as pessoas naturalmente possuidoras de dificuldades adaptativas sofrerão mais. Abrir mão de métodos usuais para aprender ou aceitar novos métodos sempre exige uma participação emocional importante.

A pessoa que passa por momentos de ansiedade e Estresse por causa de mudanças deve ter em mente que, mesmo que o departamento esteja sendo “desmontado” ou algum colega estimado esteja perdendo sua posição, ela continuará sendo o mesmo profissional que é, seus conhecimentos continuarão intactos e a empresa poderá utilizá-los até de forma melhor na nova situação. Nessa situação o mais importante é não deixar que considerações emocionais (mágoa, orgulho, inveja, rancor, etc.) dominem o lado racional.

Mudanças devidas à novas tecnologias
A tecnologia normalmente está em contínua substituição por sistemas mais modernos. Nessa situação também as pessoas são emocionalmente solicitadas à se adaptar ao novo. Nesse caso o estresse será variável, de acordo com as Disposições Pessoais e de acordo com o tipo dessa nova tecnologia a ser implantada.

Pela Disposição Pessoal sofrerão mais as pessoas com instabilidade afetiva, com traços marcantes de ansiedade ou já previamente estressadas. Em relação às próprias mudanças, sofrerão mais as pessoas confrontadas com novas tecnologias ideologicamente diferentes das anteriores.

Na Inglaterra, há anos, foi feita uma pesquisa entre trabalhadores de uma refinaria de petróleo e de uma central telefônica, ambas submetidas à mudanças tecnológicas radicais. Na refinaria, apesar das mudanças para automação terem sido profundas, como o sistema de craqueamento do petróleo é sempre o mesmo, a incidência de Estresse foi mínima entre os funcionários, inclusive entre os mais antigos.

Entretanto, na telefônica a situação foi muito diferente. O novo sistema não tinha nenhuma analogia com o anterior e os funcionários mais antigos tiveram que ser transferidos ou demitidos. Isso mostra que as exigências para adaptação ao novo exercem profundo impacto sobre a ansiedade e, consequentemente causam Estresse.

Mudanças devidas ao mercado
As constantes exigências do mercado sempre são levadas a sério pelas empresas e, frequentemente, determinam mudanças de procedimentos no trabalho. Os ansiosos tende mais para o Estresse devido, principalmente, à ansiedade antecipatória, ou seja, a ansiedade que aparece muito antes de quaisquer resultados das mudanças.

Embora o bom senso recomende que as pessoas devam estar continuamente atentas aos resultados dessas mudanças, sofrer antecipadamente não resolve problemas, não facilita a adaptação e podem determinar atitudes precipitadas danosas.

Mudanças auto-impostas
São as exigências auto impostas. Em psiquiatria, o mais sadio é que se esteja sempre inconformado, porém, sempre adaptado. Isso significa que por causa do inconformismo há constante necessidade de se buscar mudanças para que o amanhã seja melhor que o hoje. Entretanto, é indispensável que a pessoa se mantenha adaptada às circunstâncias atuais, mesmo que sejam circunstâncias adversas.

Sadio e até desejável é reclamar do trânsito quando este estiver ruim. Assim haverá busca de opções que melhorem o relacionamento da pessoa em relação ao trânsito (mudar itinerários, horários, etc.), outra coisa é a pessoa padecer de hipertensão, úlcera, ansiedade ou enxaqueca por causa desse trânsito ruim. Essa é a diferença entre inconformismo e desadaptação

O próprio inconformismo humano exige uma reciclagem constante, ou seja, exige mudanças contínuas e necessidades de adaptação à essas mudanças. Encarar a mudança sob uma perspectiva de crescimento e adequação pode ajudar a adaptação. Considerar a mudança uma tarefa tediosa, inútil e humilhante favorece o descontentamento, a ansiedade e, consequentemente, o Estresse.

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Ergonomia
O conforto humano em seu trabalho deve ser fortemente considerado em se tratando de estresse. Não se deve privilegiar apenas as razões emocionais em relação ao Estresse, mas a condição humana de maneira bastante abrangente e não apenas emocional.

Deve ser considerado o conforto térmico, acústico, as horas trabalhadas ininterruptamente, a exigência física, postural ou sensoperceptiva e outros elementos associados ao desempenho profissional. Ambientes hostis, em termos de temperatura, unidade do ar e contato com agentes agressivos à saúde fazem parte da exigência física a que alguns trabalhadores estão submetidos. Daí a enorme importância do assessoramento técnico da Medicina do Trabalho para prevenir estados de esgotamento.

Atividades que exigem posições antifisiológicas, repetitividade de exercícios danosos, e permanência exagerada em atitudes cansativas fazem parte das exigências posturais a que são submetidas as pessoas durante o trabalho.

Alterações no Estresse
Estresse pode ter um efeito muito negativo quando ocorre em excesso ou durante muito tempo. Se não há um período de recuperação depois de alguma fase de tensão, algumas doenças podem a ocorrer levando o organismo ao esgotamento, quando a pessoa esgota sua capacidade de adaptação e a qualidade de vida fica seriamente comprometida.

Mas o Estresse pode também, e felizmente é o que mais ocorre, ser um evento positivo. Acontece quando o organismo produz a adrenalina necessária para uma postura de alerta, de ânimo, vigor e energia, melhorando a adaptação, produtividade, motivação e criatividade. No entretanto, fisiologicamente não é possível ficar em alerta por tempo indefinido, necessitando sempre de períodos de repouso e recuperação.

Para ter uma noção geral das alterações orgânicas do Estresse, deve-se ter em mente que tudo se faz objetivando aumentar o desempenho do organismo; mais sangue circulando na periferia para nutrir os músculos; pupilas dilatadas para ver melhor, brônquios dilatados para oxigenar melhor o sangue; aumento da freqüência cardíaca, dos níveis de glicose no sangue, etc.

O Hipotálamo é uma área cerebral nobre e intimamente relacionada ao Estresse. Ele ativa todo o Sistema Nervoso Autônomo, em sua porção Simpática, para gerar respostas físicas, mentais e psicológicas ao Estresse.

O Sistema Endócrino é mobilizado a partir da Hipófise (também chamada dePituitária), que também está no Hipotálamo, comandando várias glândulas por meio de hormônios.

Enfim tudo se faz no sentido de tornar a pessoa apta para uma mudança de atitude mas, com o tempo, não havendo interrupção do estresse, todo o organismo pode entrar em falência.

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para referir:
Ballone GJ Estresse e Trabalho – in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.net, revisto em 2019.

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