Depressão

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Aqui está uma sinópse de Depressão. Por ser um tema bastante extenso e importante, foi dividido em várias outras páginas neste site. 

Está certo quem estranha a abusiva presença desta tal Depressão em quase tudo que diz respeito aos transtornos emocionais e os psiquiatras não estão menos certos ao procurarem descobrir uma ponta de Depressão em quase tudo que lhes aparece pela frente.

Do ponto de vista clínico, a Depressão nem sempre se caracterizada por um rebaixamento do humor, manifestação de tristeza, choro, abatimento moral. A parte trabalhosa da psiquiatria está no diagnóstico dos muitos casos de Depressão Atípica, incaracterística ou mascarada, bem como, perceber traços depressivos em outras patologias emocionais, como por exemplo, nos casos dePânico, Fobia, etc.

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A Depressão e suas variáveis denominações e tipos está classificada dentro dos transtornos do humor. O humor pode ser definido como uma tonalidade difusa de sentimento com o qual a pessoa valoriza sua existência, seu mundo externo e interno. Essa tonalidade afetiva é persistente e influencia o comportamento de uma pessoa, colore sua percepção de ser no mundo. Os transtornos do humor – às vezes chamados de transtornos afetivos – constituem uma categoria importante de doença psiquiátrica, consistindo-se em transtorno depressivo, transtorno bipolar entre outros transtornos congêneres.

Diversos adjetivos são usados para descrever o humor rebaixado: deprimido, triste, vazio, melancólico, angustiado, irritável, desconsolado, ou o humor exaltado como excitado, eufórico, maníaco, jubiloso e muitos outros, todos de natureza descritiva. Alguns desses estados podem ser observados por outras pessoas, como p. ex., um rosto infeliz, aborrecido…, e outros podem ser sentidos apenas pelo paciente, como é o caso da desesperança, por exemplo. O humor pode ser lábil, flutuar ou alternar rapidamente entre os extremos, mostrando-se expansivo em um momento, choroso e desesperado no momento seguinte. Outros sinais e sintomas de transtorno do humor incluem mudanças no nível de atividade ou energia, nas capacidades cognitivas, na fala, no sono, apetite, atividade sexual e outros ritmos de desempenho pessoal. Obviamente transtornos assim quase sempre resultam em comprometimento do funcionamento interpessoal, social e ocupacional.

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Alguns autores consideram os transtornos do humor como sendo dimensões ou variações do humor normal. Atualmente as classificações apontam quadros como sendo categorias de doenças diferentes. A maioria dos pacientes com transtornos afetivos apresentam apenas episódios depressivos, sem episódios de euforia.

Diz-se que eles são portadores de transtorno depressivo maior ou depressão unipolar, em contraposição aos quadros bipolares. Aqueles com episódios de euforia (maníacos) em uma época e episódios depressivos em outra, ou mesmo que apresentam somente episódios maníacos são considerados com transtorno bipolar. Os termos “mania unipolar” e “mania pura” às vezes são usados para pacientes bipolares que não têm episódios depressivos.

Duas outras categorias de transtornos do humor aparecem nas classificações são elas: ciclotimia e distimia. A ciclotimia e a distimia são transtornos que representam formas menos graves de transtorno bipolar e da depressão maior, respectivamente. São condições crônicas sugerindo fortemente tratar-se de características atreladas à personalidade. Existe descrição detalhada desses quadros neste mesmo site.

A sintomatologia depressiva é muito variada e diferente entre as diferentes pessoas. Para entender melhor essa diversidade de sintomas depressivos, imagina-se que, entre as pessoas, a Depressão seria como uma bebedeira geral, onde cada pessoa alcoolizada ficasse de um jeito; uns alegres, outros tristes, irritados, engraçados, dorminhocos, libertinos… 

O que todos teriam em comum seria o fato de estarem sob efeito do álcool, estariam todos tontos, com os reflexos diminuídos, etc. Mas a resposta geral ao alcoolismo faz com que cada um esteja de um jeito, de seu jeito de ficar bêbado. Da mesma forma, na Depressão cada personalidade se manifesta de uma maneira diferente. Geralmente a bebedeira, como a depressão reslçam os traços já observados na personalidade.

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Causas evetuais de depressão

Em relação às causas da depressão, muitas hipóteses e estudos relataram anormalidades biológicas em pacientes com transtornos do humor. Até recentemente, os neurotransmissores noradrenalina, dopamina, serotonina e histamina eram o centro das teorias e da pesquisa sobre a causa bioneurológica desses transtornos. Hoje em dia já se pensa em causa multifatorial para os transtornos afetivos além dos neurotransmissores.

Fala-se muito hoje em dia de sistemas neurocomportamentais, circuitos neurais e mecanismos neurorreguladores muito mais complexos. Os sistemas de neurotransmissores são considerados sistemas neuro-modulares mais amplos, aventando-se a possibilidade de os distúrbios mentais serem tanto efeitos secundários, quanto a causa das alterações bioquímicas. Uma analogia didática é em relação à ansiedade versus adrenalina: é havendo ansiedade há aumenta a adrenalina circulante ou o aumento da adrenalina circulante é que produz ansiedade?

Imagem cerebral estrutural e funcional, como é a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) têm permitido métodos mais sensíveis e não invasivos para avaliar o funcionamento cerebral ao vivo, incluindo os tratos cortical e subcortical, bem como avaliações de lesões da chamada substância branca. A anormalidade mais consistente observada nos transtornos depressivos é a maior frequência de hiperintensidades anormais nas regiões chamadas periventriculares, nos gânglios da base e no tálamo.

Alguns pacientes deprimidos também podem ter volumes reduzidos do hipocampo ou do núcleo caudado, ou de ambos, sugerindo defeitos mais focais em sistemas neurocomportamentais relevantes. Áreas de atrofia difusas e focais foram associadas com maior gravidade na bipolaridade, bem como o aumento dos níveis de cortisol sanguíneo.

Fatores genéticos

Inúmeros estudos de famílias, estudos de adoção simples e adoção de gêmeos há muito têm documentado a hereditariedade dos transtornos do humor. Recentemente o foco primário desses estudos genéticos tem sido identificar genes específicos para questões afetivas de suscetibilidade usando métodos genéticos moleculares.

Os estudos ainda investigam se o transtorno é familiar. Especificamente, se a taxa de doença nos membros da família de uma pessoa com o transtorno afetivo é maior do que a da população geral? Dados familiares indicam que sendo um dos genitores portador de um transtorno do humor, um dos filhos tem um risco entre 10 e 25% de também apresentá-lo. Caso ambos os genitores sejam portadores, o risco praticamente duplica.

Quanto mais membros da família forem afetados, maior o risco para um filho. O risco é maior se os afetados forem parentes em primeiro grau. Uma história familiar de transtorno bipolar confere um risco maior para transtornos do humor em geral e, em particular, um risco muito maior para o Transtorno Bipolar. Essa sobreposição familiar sugere algum grau de influência genéticas comuns entre as formas de transtorno do humor, notadamente no tipo bipolar.

Estudos de adoção. Esses estudos fornecem uma abordagem alternativa para separar fatores genéticos e ambientais na transmissão familiar. Apenas um número limitado desses estudos foi relatado e seus resultados foram mistos.

Um grande estudo encontrou uma taxa três vezes maior de transtorno bipolar e duas vezes maior de transtorno unipolar nos parentes biológicos de pacientes bipolares. De modo semelhante, em uma amostra dinamarquesa, uma taxa três vezes maior de transtorno bipolar e seis vezes maior de suicídio nos parentes biológicos de portadores de doenças afetivas foi relatada.

Os estudos com gêmeos fornecem a abordagem mais contundente para avaliar fatores genéticos de ambientais, ou a “natureza” da “criação”. Dados de gêmeos fornecem evidências convincentes de que os genes explicam apenas 50 a 70% da etiologia dos transtornos do humor. E os outros 30 a 50% não explicados? O ambiente ou outros fatores não hereditários devem explicar esse restante.

Considerando os transtornos unipolar e bipolar juntos, esses estudos encontram uma taxa de concordância para transtorno do humor nos gêmeos monozigóticos (idênticos) de 70 a 90%, comparada com a de gêmeos dizigóticos (não-idênticos) do mesmo sexo de 16 a 35%. Estes são os dados mais convincentes do papel dos fatores genéticos nos transtornos do humor.

 

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