A “Terapia de vidas passadas” é baseada na noção de que desordens psicológicas surgem pela influência de traumas e traços de personalidade de vidas prévias embutidas no subconsciente. Os proponentes deste tipo de abordagem usam a hipnose, meditação, ou imaginação guiada para “regredir” o paciente para supostas encarnações anteriores (“vidas passadas”) que, quando relembradas, levam a resolução dos problemas do paciente. Não há, entretanto, nenhuma evidência científica de que esta teoria seja válida.
Experimentos têm mostrado que relatos de “vidas passadas” durante transes hipnóticos estão relacionados com a sugestionabilidade e propensão a fantasiar do indivíduo. Em um experimento, foi pedido a 35 de 110 sujeitos para regressar para épocas anteriores ao seu nascimento desempenhando o papel de “vidas passadas”.
Na maioria destes casos, suas personalidades de vidas passadas eram da mesma idade e raça deles próprios. Em outro experimento, metade dos sujeitos foram informados por pesquisadores que encarnações prévias eram freqüentemente de sexo ou raça diferente e vivido em culturas exóticas. Aqueles que receberam este aviso foram significativamente mais propensos a incorporar uma ou mais das características sugeridas em suas descrições de vidas passadas.
Em outro experimento, pesquisadores descobriram que indivíduos que davam informações específicas o suficiente para serem checadas eram muito mais freqüentemente incorretas do que corretas. Relatos de vidas passadas obtidos de indivíduos regressados hipnoticamente são construções fantasiosas de pessoas imaginativas absorvidas em tornar crível situações e responder a sugestões de regressão — e que aqueles que acreditam em reencarnação são os mais prováveis em acreditar que tais fantasias estão relacionadas com uma vida passada real.”