Atualmente milhões de mulheres pré, pós ou menopáusicas, no mundo todo, estão recebendo de seus ginecologistas e geriatras o que se conhece por Terapia de Reposição Hormonal. A literatura médica tem sido bastante abrangente sobre os benefícios, riscos, efeitos indesejáveis, indicações e contra-indicações da estrogenoterapia (terapia de reposição com o hormônio feminino estrogênio).

A terapia de reposição hormonal com estrogênio para mulheres pós-menopausa teve, inicialmente, indicação para prevenir a osteoporose freqüente dessa faixa etária e para diminuir os riscos de infarto do miocárdio.

Observou-se que as mulheres submetidas a esse tipo de terapia hormonal também acabavam tendo um aumento da elasticidade e turgência da mucosa vaginal, do tecido perineal e peri-uretral, tecidos estes, fisiologicamente mais ressecados com a menopausa.

Tal mudança resolvia, indiretamente, o problema da dor na relação sexual por ressecamento vaginal e a queixa crônica de urgência miccional (vontade de urinar com rapidez e de pouco em pouco), muito incômodos nessa faixa etária.