Pragmatismo é um termo usado em Filosofia. Deriva das doutrinas de C. S. Peirce, W. James, J. Dewey e, principalmente, do literato alemão Friedrich J. C. Schiller (1759-1805), cuja tese fundamental é que a verdade de uma doutrina consiste no fato de que ela seja útil e propicie alguma espécie de êxito ou satisfação.
Peirce afirmava que o conceito que temos de um objeto nada mais é que a soma dos conceitos de todos os efeitos concebíveis como decorrentes das implicações práticas que podemos conceber para o referido objeto.
Dizemos que algo é pragmático quando é relativo aos atos que se devem praticar, quando é referente às aplicações práticas, voltado para a ação.
Em psiquiatria dizemos, por exemplo, que o Pragmatismo da pessoa introvertida é algo mais difícil que da pessoa extrovertida, significando que o introvertido tem mais dificuldade em lidar com aspectos da vida prática.
Quando falta o pragmatismo dizemos Apragmatismo, que é a incapacidade de realizar atos eficientes, objetivos e propositais. No Apragmatismo a atividade fica estéril ou ineficaz por incoordenação das ações parciais necessárias à realização do ato pleno.
Nos estados confusionais as pessoas ficam apragmáticas, assim como nos Estados Crepusculares e em algumas crises de epilepsia parcial e/ou psicomotora.
Em muitas doenças mentais, incluindo as mais graves, como a Esquizofrenia, Demência, Deficiência Mental, etc, pode haver um prejuízo do pragmatismo.