[et_pb_section fb_built=”1″ admin_label=”section” _builder_version=”3.22″][et_pb_row admin_label=”row” _builder_version=”3.25″ background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat”][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_text admin_label=”Text” _builder_version=”4.7.7″ background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” hover_enabled=”0″ sticky_enabled=”0″]

Patologicamente podemos dizer que a pessoa portadora de Personalidade Borderline, embora seja bem menos perturbada que os psicóticos, são muito mais complexas que os neuróticos, embora não apresentem deformações de caráter típicas das personalidades sociopáticas. Na realidade, o Borderline tem séria limitação para usufruir as disponibilidades de opção emocional diante dos estímulos do cotidiano e, por causa disso, pequenos estressores são capazes de enfurecê-lo.

São indivíduos sujeitos a acessos de ira e verdadeiros ataques de fúria ou de mau gênio, em completa inadequação ao estímulo desencadeante. Essas crises de fúria e agressividade acontecem de forma inesperada, intempestivamente e, habitualmente, tem por alvo pessoas do convívio mais íntimo, como os pais, irmãos, familiares, amigos, namoradas, cônjuges, etc.

De acordo com alguns autores, as características principais da pessoa com Personalidade Borderline seriam:

Grinker e outros (1967) descrevem a síndrome borderline, cujas características seriam:
1. – Sentimento de raiva como afeto único ou essencial;
2. – Anáclise como transtorno nas relações objetais (aderência patológica – veja Depressão Anaclínica);
3. – Ausência de auto-identidade consistente (instabilidade);
4. – Depressão sem sentimento de culpa, sem auto-acusação ou remorso.

Gunderson explora cinco áreas na avaliação para o Transtorno Borderline:
1. – A adaptação social: aparentemente sem dificuldades;
2. – Impulsos e ações: atitudes impulsivas, drogadição, álcool, auto-agressão, promiscuidade, bulimia;
3. – Afetividade: depressão, raiva, ansiedade e desespero;
4. – Eventuais surtos psicóticos: normalmente breves, reativos e pouco severos;
5. – Relações interpessoais: não suportam a solidão e o abandono, necessitam do outro em tempo integral, a todo o momento, são francamente dependentes, masoquistas e manipuladores.

Mahler faz uma a classificação evolutiva entre duas apresentações de Personalidade Borderline:
1. – Estados borderline aparentemente bem adaptados, que geralmente não procuram ajuda especializada;
2. – Síndrome borderline, com sintomas de depressão de abandono, fixação oral e medo ou preocupação obsessiva de abandonado.

Embora o Borderline mantenha condutas até bastante adequadas em grande número de situações, ele tropeça escandalosamente em certas situações triviais e simples. O limiar de tolerância às frustrações é extremamente susceptível nessas pessoas.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]