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A gravidez é um período de adaptações em todos os sentidos; adaptações físicas, emocionais, existenciais e também sexuais.
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Para o casal a gravidez é um período de adaptações.
A sexualidade entre homem e mulher, só da mulher ou do casal, se altera na gravidez? Essa tem sido uma questão incomodamente presente na vida do casal e, não menos incômoda, na psiquiatria e psicologia.
A intenção aqui é refletir sobre as alterações da sexualidade possíveis de acompanhar a gravidez e não, como poderia se pensar, avaliar as noções de certo-errado, justo-injusto, ideal-possível, enfim, não há aqui uma preocupação ética, senão apenas psicológica. Procuramos pensar naquilo que pode acontecer de fato e não naquilo que, romanticamente, deveria acontecer.
Para o casal a gravidez é um período de adaptações. São adaptações em todos os sentidos; adaptações físicas, emocionais, existenciais e também sexuais. É importante ressaltar que a necessidade de adaptação não afeta só a mulher, nessa fase, mas também o homem.
Na verdade, não há nenhum impedimento absoluto ou uma condição inexorável para que a vida sexual continue satisfatória. Também seria demagogia afirmar que a sexualidade do casal continua, na gravidez, como se nada houvesse de diferente.
Alguns autores costumam dizer, otimistamente, que tudo será como antes e, curiosamente, até melhor. Mas isso pode ser mais uma daquelas atitudes “simpáticas” e que dão popularidade.
A partir do momento em que a mulher entra no período gestacional, iniciará um processo de desenvolvimento que conduzirá a várias transformações orgânicas e expressivas mudanças na trilogia bio-psíco-social.
Portanto, no mínimo, não será sensato negar as contundentes alterações físicas que acontecem na mulher, tais como, o crescimento abdominal, a sensibilidade mamária, a ocorrência nem sempre oportuna de náuseas e vômitos, a maior lubrificação vaginal, entre outros.
Todas essas são alterações orgânicas que as mulheres experimentam durante a gestação e que podem influir fortemente na vida sexual do casal. E não se trata de uma interferência por carência de afeto ou de sentimentos, mas por gerarem desconforto.
No início da gravidez, muitas gestantes manifestam sintomas como náuseas, vômitos, hipersonia e o grande temor do aborto, por acreditarem que o feto ainda não está suficientemente aderido ao útero, e isso compromete sobremodo o desejo sexual.
Algumas mulheres, liberam sua sexualidade mais espontaneamente quando grávidas, por vezes experimentando pela primeira vez o orgasmo pleno. Alguns homens chegam a estranhar o comportamento de suas mulheres, pois não condiz com a imagem idealizada da figura materna, “culturalmente assexuada e pura“. Passam, assim, a evitar o contato físico como se este fosse pecado e, portanto, inadequado para a situação presente.
Do ponto de vista emocional, a mulher pode não se sentir atraente ou feminina, diminuindo com isto sua auto-estima. Pode ser conflitante estar num momento culturalmente considerado divino e, ao mesmo tempo, não estar gostando de si mesma.
Os homens, por outro lado, não têm alterações orgânicas, mas podem ser afetados por questões emocionais, tais como a ansiedade em relação ao parto, à criação do filho, à responsabilidade de ser pai, etc.
Além disso, problemas relativos ao entorno circunstancial à gravidez também podem influir no bem estar sexual do casal. Essas questões dizem respeito ao planejamento da gravidez (pior, no caso desta ter sido indesejável), da qualidade prévia da relação entre o casal, da crença e medo de machucar o bebê durante o ato sexual, enfim, são circunstâncias que podem propiciar alguma precariedade da vida sexual.
A sexualidade da mulher na gravidez dependerá, entre outros motivos, de como ela se percebe, se avalia e se valoriza nessa fase. Enfim, dependerá grandemente de sua autoestima. Sentir-se amada e atraente, além da realidade dos fatos de estar sendo, de fato amada e de ser, de fato atraente, além dos esforços de seu companheiro em deixar claro seu sentimento por ela, depende decisivamente de sua autoestima e, consequentemente, de sua afetividade.
Pelo lado prático, outro fator que deve ser levado em conta, é a posição com que o coito é realizado. Para que se torne prazeroso, é necessário encontrar o modo e a posição mais cômoda e agradável. Cabe à mulher, procurar essa posição, pois é ela que está com o corpo modificado. Muitas vezes, o tamanho avantajado da barriga na gravidez avançada torna mais difícil ainda esta ou aquela posição. Fatores que influenciam o desempenho sexual do homem.
Do ponto de vista masculino, o fator que mais diretamente influi na performance sexual é, de fato, a questão estética da mulher. Dependendo das preferências do companheiro, as alterações na estética corporal da mulher servem como desestímulo à sua libido. Muito embora por amor e respeito algo possa ser dito em sentido contrário, na realidade a perda de atrativos sexuais da mulher, que passa a não corresponder ao modelo cultural “sexualmente atraente“, é um importante agravante sobre o desempenho sexual masculino.
A partir do segundo trimestre de gestação também se dá um aumento do edema da vulva e da vagina, associada à intensificação da lubrificação vaginal, feita às custas de maior congestão pélvica. A partir do terceiro trimestre de gestação, o próprio volume abdominal maior pode influir negativamente no desempenho masculino. A eliminação do colostro (pré-leite), algumas vezes em grandes quantidades, também pode interferir na excitabilidade e no orgasmo, deixando o casal mais confuso e receoso.
Do ponto de vista psicológico, a partir do terceiro trimestre acentua-se ainda mais os movimentos fetais, os quais já podem ser percebidos no contato corporal ou até visíveis. Esses movimentos representam, do ponto de vista psicológico, a presença viva do filho, a interpor-se entre o casal. Estes movimentos também podem inibir as manifestações da sexualidade.
O temor de prejudicar o filho no momento da penetração vaginal, de provocar um aborto ou desencadear um parto prematuro também é um importantíssimo agravante da sexualidade masculina. Este mesmo temor no final da gestação leva o homem a sugerir posições alternativas de coito, que podem não ser tão prazerosas para a mulher.
Ainda emocionalmente, a associação inconsciente entre a esposa grávida e a figura de sua própria mãe pode ocorrer, dando um forte componente incestuoso à relação, com bloqueio quase total da sexualidade, assim como a sensação de que está por vir uma pessoa que comprometerá suas necessidades de atenção por parte da mulher.
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Função sexual na gravidez
A gestação influencia sim a função sexual feminina, particularmente, nas áreas do desejo e da excitação. Trabalhos nessa área sugerem três categorias de observação: a vivência da sexualidade na gravidez, a reação do parceiro diante da gravidez e as modificações da gravidez com influência na sexualidade.
Diversos fatores parecem comprometer a sexualidade na gravidez: alterações na percepção da imagem corporal, diminuição no nível de energia, presença de sintomas fisiológicos, desconfortos corporais, novos papéis sociais, qualidade do relacionamento, alterações de humor, esforço para nova adaptação física, emocional, existencial e também sexual que podem ser sentidos pela gestante, bem como por seu parceiro.
Evental desinteresse sexual do pareceiro durante a gravidez pode tornar-se um problema, uma vez que, nesse período, a mulher pode estar afetivamente mais carente, com visivel necessidade de sentir-se acolhida e desejada.
Desta forma, ao contrário do mito leigo, a relação sexual durante a gravidez contribui para o bem estar e equilíbrio emocional da grávida.
Depressão na Gravidez
Foi tempo em que se pensava que a gravidez protegia a grávida contra as doenças emocionais. Estudos sugerem que isso não se verifica, pois apontam para taxas semelhantes de depressão nas mulheres grávidas e não grávidas.
Mesmo assim, ainda não existem dados suficientes relativos ao risco de recaída depressiva durante a gravidez, o que é uma preocupação importante para as mulheres relacionada com a avaliação dos riscos para o feto da exposição a antidepressivos.
Ao contrário do que pensa muita gente, a incidência de depressão na gravidez mostra taxas mais elevadas até a 32a. semana de gestação do que até 8 semanas depois do parto. Os sintomas da depressão não são mais comuns ou severos após o parto do que durante a gravidez. O que acontece, provavelmente, é que a maioria dos obstetras e pediatras evita esse diagnóstico, devido ao receio ou pouco conhecimento com relação ao tratamento disso durante a gravidez.
A depressão depois do parto (puerperal) não parece ser diferente da depressão que pode acontecer durante o período da gestação. Sobre as dúvidas acerca das mulheres serem mais vulneráveis à doença psiquiátrica durante o período pós-natal. É uma surpresa saber que a prevalência da doença depressiva não-psicótica no período pós-natal foi similar à prevalência na população geral. De forma radical, mas convincente, afirma que não foi encontrada nenhuma evidência que justificasse categorizar, de forma distinta, depressão pós-parto da depressão de qualquer outra época da vida.
Um dos fatores que favorecem a depressão durante a gestação está o fato da gravidez não ter sido desejada. E essa depressão da gravidez persiste depois do parto, pois, como foi dito acima, como veremos adiante, nada parece confirmar que exista maior incidência de depressão depois do parto que durante a gravidez. O que se sabe com certeza é que estado afetivo das mães influi no estado de saúde das crianças.
A necessidade do pronto tratamento psiquiátrico em mulheres grávidas com problemas emocionais, decorre da noção sobre os efeitos do estresse, da ansiedade e da depressão sobre a evolução da gravidez, do parto, da futura função materna e, principalmente, da qualidade psíquica da criança que vai nascer. Trata-se, sobretudo, de uma atitude psiquiátrica predominantemente preventiva.
Papeis do casal de pais
Os futuros mãe-esposa e pai-marido precisam redefinir seus papéis como um casal e como pessoas. Deve haver readaptações nos relacionamentos com amigos e parentes, com novas responsabilidades, no papel de cuidadores do recém-nascido e de um para com o outro.
Ambos podem sentir ansiedade quanto a sua adequação como pais. O marido pode se sentir culpado pelo desconforto da esposa durante a gravidez e o parto e alguns ficam com ciúmes ou inveja da experiência de gravidez e do bebê. Acostumado a satisfazer as necessidades de dependência um do outro, o casal deve cuidar das necessidades constantes de um novo ser em desenvolvimento. Embora a maioria dos casais reaja de forma positiva a essas demandas, isso pode não acontecer com alguns casais.
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Disfunção Sexual Feminina
“Doutor, meu problema é a frigidez. O que o senhor me recomenda?” Esse problema vem geralmente acompanhado de sentimentos de frustração, vergonha, mágoa e, às vezes, culpa. A pessoa sente como se a parte psíquica que desperta o interesse pelo sexo estivesse morta ou desligada, não raro sente injustamente que a culpa é sua falta de determinação ou entusiasmo.
Por questão acadêmica, a frigidez deve ser diferenciada da falta de orgasmo. Muitas mulheres não conseguem experimentar orgasmo, mas continuam tendo prazer e interesse sexual. Os problemas que envolvem o desempenho sexual feminino podem ser agrupados sob o título de Disfunção Sexual Feminina onde se inclui o Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo.
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Fatores que influenciam o desempenho sexual da mulher
Para a mulher, a gravidez pode ser considerada uma fase marcada por importante estado de tensão. Há expectativas de grandes mudanças, tanto corporais quanto familiares e emocionais. Essas mudanças envolvem os aspectos biológicos, psicológicos e sociais.
Além das questões existenciais a mulher passa por uma revolução hormonal e por profundas alterações em seu esquema corporal. Ela passa a se ver e a ser vista de uma maneira diferente. Nessa fase pode haver conflitos importantes entre o anterior papel de amante, permeado do papel de esposa, misturado com o de mãe. Emocionalmente essas questões podem comprometer a libido.
Embora haja uma reorganização de identidade e responsabilidade envolvendo o pai, pois a paternidade implica em se responsabilizar pela criança que vai nascer, na mulher parece que essas considerações são muito mais contundentes.
Na realidade, de acordo com algumas pesquisas (Iracema Teixeira), a atividade sexual, durante a gravidez, costuma sofrer uma redução de 40 a 60%, em virtude de todos esses fatores aqui citados. Na mulher, principalmente nas nulíparas (que estão na primeira gravidez) o decréscimo sexual que acontece no primeiro trimestre, pode refletir um medo (quase sempre indevido) de abortar, sentimentos de rejeição à gravidez e/ou ao parceiro, além dos desconfortos físicos proporcionados pelas náuseas, vômitos, azia, dor de cabeça, etc.
No segundo trimestre, entretanto, poderá haver um aumento do desejo sexual e da atividade sexual para, em seguida, no terceiro trimestre, haver contundente redução. Nessa fase da gestação a atividade sexual costuma ficar menos frequente, coincidindo com a fase de intensa baixa da autoestima devido às modificações corporais, acrescido da diminuição do interesse do parceiro, dos medos com relação ao parto, de eventuais restrições médicas, etc.
Grande parte do desempenho sexual das mulheres grávidas depende, substancialmente, de seu estado afetivo. Mulheres que atravessam um período de depressão, por exemplo, dificilmente terão autoestima satisfatória para sentirem-se desejáveis. Isso, por si só, já inibe as iniciativas sexuais, contribuindo para um círculo vicioso: depressão, baixa autoestima, sentir-se pouco desejada, apatia sexual, o companheiro se distancia de fato, aumenta a depressão, baixa ainda mais a autoestima, e assim por diante.
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Fatores que influenciam o relacionamento do casal
De modo geral, atitudes em relação a uma mulher grávida refletem uma série de fatores: inteligência, temperamento, práticas culturais e mitos da sociedade e da cultura. As reações de homens casados à gravidez costumam ser positivas. Para alguns homens, no entanto, as reações variam desde a sensação de orgulho por serem capazes de engravidar a mulher, até o temor pelo aumento de responsabilidades ou até a cisma de eventual término do relacionamento.
O risco de sofrer abuso pelo marido ou namorado aumenta durante a gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre. De fato, um estudo revelou que 6% das mulheres grávidas sofrem abuso. O abuso doméstico é um acréscimo significativo na probabilidade de ter um aborto natural ou espontâneo. Os motivos para abuso variam. Alguns homens temem ser negligenciados em suas necessidades e na dependência da mulher, outros podem ver o feto como um rival.
Emoções e sentimentos variáveis, desde a alegria até a depressão, decorrem de preocupação em relação à evolução da gestação, das condições do recém-nascido, dos problemas econômicos, dos futuros cuidados com o filho.
Conflitos decorrentes do medo da perda da individualidade, da divisão do amor pelo parceiro(a) por mais outra pessoa (filho), da insegurança em relação às modificações físicas, podem surgir e a gravidez pode se transformar numa ameaça à relação do casal, principalmente se essa relação possuir, previamente, um frágil equilíbrio.
Por inúmeras razões, de emocionais até práticas, a mulher pode começar a excluir progressivamente o parceiro de sua vida. Com isso, o homem poderá sentir intenso ciúme do filho que vai nascer, mágoa por essa “deslealdade”, repulsa por alguém que “não lhe quer mais”. É muito importante enfatizar que nem todos os casais vivenciam tais problemas e que a intensidade com que essa crise da gravidez é vivida pelo casal é extremamente variável.
Como a atividade sexual, obviamente, pode sofrer alterações expressivas durante a gravidez, a vida de relação do casal ficará ameaçada. É por causa disso tudo que, para alguns casais, a maternidade e o sexo são situações que não se combinam, podendo inclusive, gerar conflitos emocionais tanto no homem quanto na mulher (Iracema Teixeira, idem).
Na prática clínica é evidente que o relacionamento do casal depende, em grande parte, do estado emocional em que se encontram, tanto a mulher quanto o homem. Entenda-se esse “estado emocional” como sendo o componente afetivo da emoção. Fica difícil a mulher grávida satisfazer-se com a atenção e carinho do companheiro, caso sua auto-estima esteja muito rebaixada. Auto-estima rebaixada é um sintoma básico da depressão e não de tristeza, como todos acreditam.
Autoestima rebaixada se manifesta por extrema insegurança, dando a nítida impressão de que o companheiro está forçando ou simulando sentimentos que não tem. A suspeita de que o marido a desgosta, que simula sentimentos, que pode estar procurando outra, que não “liga” mais para ela favorece um clima de discórdia continuada. A vida do casal que passa por esse transtorno (depressivo) fica muito mais instável.
A insegurança da gestante também resulta em pensamentos negativos sobre o bebê que vai nascer; a mulher insegura pensa nas malformações, nas doenças, na morte durante o parto e toda sorte de tragédias. É comum, nesses casos, que a mulher grávida esteja sempre chorando. O clima de choro e lamúria continuado pode, também, instabilizar a relação do casal. O companheiro irá se queixar de que “nada que faça está bom para sua mulher”. É uma situação que favorece maior distanciamento do casal.
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A mulhere na gravidez
Mulheres grávidas experimentam sentimentos e emoções acentuados. Suas atitudes com relação à gravidez refletem crenças sobre todos os aspectos sociais, culturais e pessoais da reprodução, incluindo se a gravidez foi planejada e se o bebê é desejado.
A relação com o pai da criança, a idade da mãe e sua noção de identidade também afetam sua reação à maternidade. Futuros papais também encaram desafios psicológicos.
Mulheres psicologicamente saudáveis costumam perceber a gravidez com misto de certa fragilidade e de autorrealização. Muitas mulheres usam a gravidez para reduzir as dúvidas sobre a própria feminilidade ou para se certificarem de que são mulheres no sentido mais básico e amplo da existência. Algumas, ainda, encaram a gravidez de forma negativa, experimentam medo do parto ou se sentem incapazes de assumir o papel de mães.
O apego psicológico ao feto tem início no útero e no começo do segundo semestre a maioria das mulheres tem uma imagem mental do bebê. Muitas mães conversam com seus filhos ainda no ventre. Uma conversa emocional da mãe com o feto está relacionada ao estabelecimento de uma relação afetiva e também aos esforços da mãe para ter (ser autora de) uma gravidez saudável quando, por exemplo, abre mão do tabagismo e do consumo de cafeína em favor do bebê.
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para referir:
Ballone GJ – Gravidez e sexualidade. in. PsiqWeb, Internet – disponível em http://www.psiqweb.net, 2020
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