É difícil explicar o que é exatamente e o que causa esse estado em que a pessoa já não vive mais, mas seus órgãos ainda são úteis. E qual a diferença entre morte cerebral e coma.

Os órgãos de um cadáver doador em potencial (coração, rins, pulmões, córneas, pâncreas, fígado, pele e mãos), bem utilizados, podem ser úteis para transplantes em dez ou mais pessoas.

Para entender o conceito de Morte Cerebral, cujo diagnóstico é realizado por um neurologista ou por um neurocirurgião, deve-se conhecer as condições clínicas e laboratoriais que a diferenciam do estado de coma:

Morte Cerebral é um processo irreversível, quantificado e perfeitamente demonstrável, do qual nenhuma pessoa regressou: trata-se da perda da vida do cérebro. Há uma série de sinais que indicam que o cérebro está morto: deixa-se de respirar, perdem-se todas as funções e em poucos minutos entra-se em um estado de decomposição e desintegração bioquímica.

O coma, no entanto, é uma disfunção do sistema nervoso, pela qual a pessoa perde sua capacidade consciente. Enquanto que na morte cerebral dá-se uma perda da circulação sanguínea, com o deterioro e a morte, em estado de coma o cérebro mantém sua chamada irrigação e a pessoa pode eventualmente despertar.

Muitas causas provocam a morte cerebral, mas entre as mais comuns estão as metabólicas, como o coma hepático e o diabético, onde se pode manter a vida do paciente em estado vegetativo (o coração, a pressão arterial, os líquidos e os fluidos são controlados por meio de uma equipe médica)