Os Meningiomas são tumores benignos de células e elementos vasculares das meninges e de crescimento lento. Eles constituem 10 % dos tumores intracranianos.

Meningiomas são muito comuns nos últimos anos de vida e mais freqüentemente em mulheres. Normalmente o tumor se localiza nas convexidades do hemisférios cerebrais, nas regiões basais do crânio, na borda do esfenoide, no sulco olfativo, nas regiões selar e parasselares, na fossa posterior, no plexo coroide e no canal vertebral.

O quadro clínico dos meningiomas, por se tratar de um tumor de crescimento lento, se traduz por sinais e sintomas que podem evoluir por um período de muitos anos. Assim sendo, as alterações neurológicas decorrentes da doença dependerão da localização do tumor.

O diagnóstico dos meningiomas faz-se por:
1) Radiografia de crânio:
As alterações radiológicas consistem no adelgaçamento ou espessamento do osso e no alargamento das sobras ósseas vasculares. O tumor pode conter calcificações em 30 a 60 por cento dos casos.

2) Tomografia computadorizada:
O tumor aparece como uma massa homogênea densa e bem delimitada, situada próximo ao osso ou em íntima relação com a foice ou a tenda do cerebelo. Cerca de 30 por cento apresentam zonas de baixa densidade. Há um realce denso depois da infusão do material de contraste.

3) Angiografia:
Compatíveis com uma massa extracerebral, com uma mancha “tumoral” densa. Pode haver hipertrofia das artérias que irrigam a dura-máter.
O tratamento se dá as custas de ressecção cirúrgica completa do tumor, se possível.

Quanto ao prognóstico, no caso de ter havido ressecção completa, haverá resolução dos déficits neurológicos e recuperação permanente. A recidiva do tumor não é incomum após a ressecção incompleta, podendo ser necessária uma segunda operação vários anos mais tarde