Existem duas patologias incaracterísticas, tidas até bem pouco tempo, como fingimento, preguiça, má vontade e manha mas que, atualmente foram identificados e diagnósticados como verdadeiras síndromes de causa desconhecida e quadro clínico bem definido. Trata-se da Fibromialgia, um quadro de dores generalizadas pelo corpo todo e da Síndrome da Fadiga Crônica. Ambas patologias estão associadas à estados emocionais desencadeantes ou agravantes, daí a inclusão delas no capítulo das Doenças Psicossomáticas.
A Síndrome da Fadiga Crônica (SFC) é uma condição caracterizada por fadiga prolongada e debilitante, acompanhada por vários sintomas inespecíficos como dores de cabeça, repetidas inflamações de garganta, dores musculares e nas articulações e perturbações cognitivas, como por exemplo, lapsos de memória e dificuldade de concentração.
A fadiga intensa é o elemento principal da síndrome e pode aparecer repentinamente ou se instalar gradualmente. A Síndrome da Fadiga Crônica está incluída no capítulo das Doenças Psicossomáticas. O diagnóstico da Síndrome da Fadiga Crônica requer que os sintomas relatados tenham uma história de, pelo menos, seis meses de duração. De modo geral a maioria dos pacientes se queixa de padecer por anos de um quadro extremamente incapacitante e mal entendido, tanto por pessoas leigas, como também por muitos profissionais de saúde.
Está cada vez mais freqüente a queixa de pessoas que têm “cansaço ” crônico quando acabam de acordar e quando voltam das férias. É a Síndrome da Fadiga Crônica (SFC) da qual não se sabe a causa, mas está associada a uma alteração do eixo hipotálamo-hipofisário incluindo a supra-renal, por isso há um nível baixo de cortisona no sangue.