É uma psicose (ver psicose), onde o paciente, sem causas ainda conhecidas e geralmente iniciando-se por volta dos 15 ao 25 anos de idade, começa a apresentar sintomas que vão afastando da realidade e acaba por construir um mundo particular, fantasioso, absurdo, impossível de ser compartilhado com as outras pessoas.

Segundo Kaplan, aproximadamente 1% da população é acometido pela doença, geralmente iniciada antes dos 25 anos e sem predileção por qualquer camada sócio-cultural. O diagnóstico baseia-se exclusivamente na história psiquiátrica e no exame do estado mental. É extremamente raro o aparecimento de esquizofrenia antes dos 10 ou depois dos 50 anos de idade e parece não haver nenhuma diferença na prevalência entre homens e mulheres.

Alguns sintomas, embora não sejam específicos da Esquizofrenia, são de grande valor para o diagnóstico. Seriam:

1- audição dos próprios pensamentos (sob a forma de vozes)
2- alucinações auditivas que comentam o comportamento do paciente
3- alucinações somáticas
4- sensação de ter os próprios pensamentos controlados
5- irradiação destes pensamentos
6- sensação de ter as ações controladas e influenciadas por alguma coisa do exterior.

As conseqüências sociais, familiares, profissionais e educacionais são terríveis. Em 90% dos casos são incuráveis. O tratamento requer uso constante e a longo prazo de psicotrocioterapia, ópios, além de psicoterapia.