Eletroconvulsoterapia, também conhecida como Eletrochoque ou E.C.T. é uma das formas de tratamento psiquiátrico, que consiste na aplicação de uma corrente elétrica nas regiões bi-temporais, em geral em torno de 90 a 110 volts, durante fração de segundo, determinando uma crise convulsiva no paciente.

O E.C.T teve muita aplicação antes da era dos psicofármacos, sendo uma das poucas alternativas para o tratamento das psicoses. Após o advento dos psicofármacos, seu uso decaiu bastante, mas nos últimos anos vem novamente ganhando espaço no tratamento das psicoses e, inclusive, vem também, sendo bastante pesquisado na literatura internacional.

O E.C.T. tem duas principais grandes indicações: nas depressões graves resistentes aos outros tratamentos e que põem em risco a vida do deprimido, e nos quadros catatônicos agudos ( uma psicose onde o paciente fica bloqueado nos seus movimentos, não fala, não alimenta, não ingere líquidos e resiste a qualquer tipo de ajuda), onde o paciente pode vir a falecer, se não for prontamente tratado pelo E.C.T.. Muitos leigos e alguns adeptos do movimento antipsiquiátrico atacam o E.C.T.

Muitos leigos e alguns adeptos do movimento antipsiquiátrico atacam o E.C.T., como sendo um instrumento de tortura . Isto não é verdade! Sendo parcimoniosamente utilizado, é de portentosa ajuda; o paciente não sofre dor durante a aplicação ( nos centros mais especializados o doente é anestesiado) e sendo seu uso criterioso, não determina comprometimentos neurológicos ou da personalidade.