Comportamento Sexual Compulsivo pode ser observado naquelas pessoas que pensam automaticamente naquilo, interferindo as atividades cotidianas. Para ser tomado como algo patológico, segundo os autores e as diretrizes da psicopatologia, o Comportamento Sexual Compulsivo deveria causar sofrimento emocional e proporcionar conseqüências interpessoais, ocupacionais, familiares e financeiras. Mesmo assim estaríamos diante de um critério polêmico, pois se há uma sexualidade patológica, na qual o apetite e as fantasias sexuais aumentam a tal ponto que ocupam quase todos os pensamentos e sentimentos, estaríamos sim diante de um quadro Obsessivo-Compulsivo com sintomatologia sexual.

Compulsão Sexual é caracterizada por um grande número de fantasias sexuais que ocupam a mente do indivíduo, deixando-o inquieto, o que o impede de fazer outras coisas de maneira dedicada, concentrada e coerente. A pessoa tem fantasias sexuais durante todo o tempo e não consegue concentrar-se em outra coisa, que não seja nestes pensamentos, afetando o seu cotidiano.

Normalmente, o que a pessoa pensa acaba virando realidade e a doença a leva aos comportamentos sexuais mais exagerados e, às vezes, até perigosos. Considera-se que para determinar um diagnóstico de compulsão sexual, esse comportamento deve durar pelo menos seis meses.

Por outro lado, se estivermos diante de uma pessoa que exige gratificação sexual sem maiores considerações éticas, morais e legais, resolvendo-se numa sucessão impulsiva e insaciável de prazeres, aí então estaríamos diante de um Transtorno Sociopático ou Borderline da Personalidade, com sintomas também sexuais.

Comportamento Sexual Compulsivo pode se associar a outras doenças psiquiátricas, particularmente ao abuso de substâncias psicoativas (Dependência Química), atualmente à cocaína. Transtornos Ansiosos, Transtornos de Personalidade e outros Transtornos do Controle de Impulsos também podem ser concomitantes ao Comportamento Sexual Compulsivo.