Amígdala é uma pequena estrutura em forma de amêndoa situada dentro da região antero-inferior do lobo temporal cerebral. Ela se interconecta com o hipocampo, os núcleos septais, a área pré-frontal e o núcleo dorso-medial do tálamo. Essas conexões garantem seu importante desempenho na mediação e controle das atividades emocionais de ordem maior, como amizade, amor e afeição, nas exteriorizações do humor e, principalmente, nos estados de medo e ira e na agressividade.

Amígdala é quem procesa a informação sensorial em termos de “memória emocional”. Este processamento é subliminar à consciência, ainda que seja controlado pelo cérebro promovendo uma resposta cognitivo-comportamental que leva em conta o registro emocional das experiências prévias.

A destruição experimental das amígdalas, que são duas, uma para cada um dos hemisférios cerebrais, torna o animal dócil, sexualmente indiscriminativo, afetivamente descaracterizado e indiferente às situações de risco.

O estímulo elétrico das amigdalas provoca crises de violenta agressividade. Em humanos a lesão da amígdala faz, entre outras coisas, com que o indivíduo perca o sentido afetivo da percepção de uma informação vinda de fora, como a visão de uma pessoa conhecida. Ele sabe quem está vendo mas não sabe se gosta ou desgosta da pessoa em questão.

Amígdala é ativada em situações com marcante significado emocional, como encontros agressivos ou de natureza sexual; está também relacionada aos aprendizados emocionais e ao armazenamento de memórias afetivas. Ademais, a amígdala é responsável pela formação da associação entre estímulos e recompensas.