O termo Psicossomática foi criado por Heinroth, no começo do século 19, mas só ganhou maior importância 100 anos depois, quando muitos psicanalistas, liderados por Franz Alexander, passaram a investigar mecanismos psicológicos inconscientes que poderiam provocar ou agravar doenças somáticas (orgânicas).

Assim, muitas enfermidades, cujas causas físicas (somáticas) eram ainda obscuras, foram chamadas de “psicossomáticas”, atribuindo-se sua origem a conflitos psíquicos profundos: alergias, úlceras digestivas, pressão alta sem causa determinada , asma, etc.
Entretanto, na medida em que tais doenças foram melhor estudadas, outras causas orgânicas foram descobertas, percebendo-se que os fatores psicológicos não eram os únicos determinantes, apesar de sua desiciva importância.

Hoje, Psicossomática representa uma corrente da Medicina, que considera todas as doenças de modo mais abrangente e integral, valorizando tanto os fatores psíquicos quanto os somáticos.

Didaticamente, entretanto, recomendamos entender como Doenças Psicossomáticas aquelas determinadas, desencadeadas ou agravadas por razões emocionais, a despeito de terem um componente lesional orgânico; vasoconstricção na hipertensão arterial de fundo emocional, broncoespasmo na asma emocional, urticária na dermatite emocional… enfim, sempre há alguma alteração física constatável.