Existe um diálogo e comando ininterrupto do cérebro com os órgãos internos. Hoje, os avanços eletrofisiológicos, biofísicos e moleculares, confirmam a sintonia do Sistema Nervoso Autônomo com todo o organismo.
O Sistema Nervoso Autônomo está estrutural e funcionalmente organizado para constituir a “interface” entre o meio interno orgânico e o meio ambiente externo, pois coordena a interação do funcionamento dos diferentes aparelhos e sistemas, assegurando toda homeostasia interna, como por exemplo, o controle cardiovascular, regulação térmica, motilidade gastro-intestinal, funções excretoras, reprodução, fisiologia endócrina e normalidade metabólica, bem como as adequadas respostas ao “stress” e as variações térmicas ou do exercício físico.
Esse Sistema Nervoso Autônomo, conhecido também como Sistema Nervoso Vegetativo, constitui um modelo de auto-organização de grande complexidade destinado a assegurar a sobrevivência e a reprodução.
O Sistema Nervoso Autônomo enerva todos os órgãos, criando, como sugeriu Galeno, “simpatia”, entre as várias partes do corpo. Ele possui uma grande autonomia e independência relativa à vontade da pessoa.
Esse Sistema é composto por três componentes separados, sua parte simpática, parassimpática e entérica.
Diz-se Estado Simpaticotônico quando predomina a ação da parte Simpática, assim como podemos dizer Parassimpaticotônico com relação ao predomínio de sua parte Parassimpática.
Na fisiologia do Estresse é de fundamental importância o conhecimento da fisiologia do Sistema Nervoso Autônomo (SNA).