Epinefrina ou Adrenalina é um neurotransmissor, substância utilizada para a transmissão de estímulos entre neurônios.  A neurotransmissão química é de fundamental importância para o mecanismo de diversas patologias e para a ação de fármacos e é a responsável pela conversão de energia elétrica para energia química entre um neurônio e outro na sinapse . A neurotransmissão, então, implica na necessidade de síntese do transmissor, de armazenamento, e de liberação.

O efeito do estímulo no neuroreceptor é então observado na alteração da membrana da célula pós-sináptica e nos eventos que disso decorrem, que é a transmissão do estímulo de um neurônio para outro. Dessa forma os neurotransmissores se acoplam aos neuro-receptores.

Atualmente os neuro-receptores vem sendo intensamente estudados. Cada neurotransmissor pode atuar sobre diversos subtipos de receptores de uma mesma categoria e o subgrupo de receptores descritos é crescente na literatura.

Adrenalina ou Epinefrina e a Noradrenalina ou Norepinefrina são neurotransmissores metabolizadas em produtos biologicamente inativos por oxidação (catabolizada pela mono-amino-oxidase – MAO) e metilação (catabolizada pela catecol-O-metiltransferase – COMT).

MAO localiza-se na superfície externa das mitocôndrias e encontra-se em altas concentrações nas terminações dos nervos que secretam norepinefrina.  COMT também encontra-se distribuída em grandes quantidades nas terminações nervosas e no fígado e rins. COMT cataboliza principalmente a norepinefrina circulante a nível hepático.

Nas terminações nervosas, a norepinefrina é iniciantemente inativada pela ação da MAO, em compostos inativos que entram na circulação e são posteriormente metabolizados no fígado pela COMT.

Recaptação de norepinefrina da fenda sináptica é o principal mecanismo de remoção deste transmissor.

Epinefrina e norepinefrina atuam nos receptores alfa e beta, porem a norepinefrina tem maior afinidade pelos alfa e a epinefrina pelos beta.