Confidencialidade se baseia em um tipo especial de conhecimento (tais como informação clínica, incluindo o diagnóstico psiquiátrico) que deve ter natureza secreta e pertencer apenas à pessoa que confidencia e à outra que obtêm essa informação sob aspecto ético. A Confidencialidade é tanto um direito do paciente quanto uma obrigação do médico.

Confidencialidade pode ser entendida como um tipo de privacidade informacional e está presente na assistência quando uma informação é revelada para o profissional no contexto de uma relação profissional. Subentende-se, dentro do princípio ético, que o profissional que ouve quem confidencia compromete-se a não divulgar tais informações sem a permissão do informante.

Confidencialidade  não é prerrogativa de pacientes adultos mas se aplica a todas as faixas etárias, como conseqüência de direitos éticos e legais à privacidade, os quais limitam o acesso de terceiros a um âmbito privado e íntimo da pessoa, seja através de contato físico ou da revelação de idéias, informações, fatos ou sentimentos.

A promoção do estreitamento de uma relação individualizada entre o profissional e seu cliente é estruturada a partir do princípio fundamental da beneficência e da obrigatoriedade da Confidencialidade .