Pessoas que tem o transtorno conhecido como Apneia do Sono podem parar brevemente de respirar quando adormecidos, e tem vários despertares breves e repetidos ao longo da noite perturbados por essas crises. Este distúrbio frequentemente se associa a roncos, que é a tradução sonora do estreitamento da via aérea durante a passagem do ar.
Quando o referido estreitamento da via aérea se torna mais severo, dá-se o fechamento desta, resultando em Apneia. Assim sendo, a Apneia é arbitrariamente definida como parada da respiração ou interrupção do fluxo aéreo por no mínimo durante 10 segundos.
A chamada Apneia Noturna ou Apneia do Sono é muito mais comum nos idosos que em outros grupos etários, e uma importante causa de hipersônia. A Apneia Noturna se caracteriza por uma crise de roncos altos, repentina, que se repete ao longo da noite e cessa em mais ou menos 10 segundos. As crises acontecem mais quando a pessoa dorme de barriga para cima.
O fator determinante da Apneia do Sono pode estar localizado nas vias aéreas superiores, especialmente na faringe. O colapso de suas paredes durante o sono pode restringir, em parte, o fluxo aéreo, produzindo vibrações de baixa frequência, constituindo o ronco. O ronco não pode mais ser avaliado simplesmente pelo seu aspecto social e deve ser considerado um problema médico, pois pode preceder a Apneia do Sono em mais de 90% dos casos.
A Apneia do Sono parece estar relacionada ao excesso de sonolência durante o dia, a depressão, a dor de cabeça, e o prejuízo da memória da demência. O quadro de Apneia do Sono está ainda relacionado a um aumento do risco de morte súbita dormindo.