Anticonvulsantes são fármacos que, entre outras importantes ações na psiquiatria, também na neurologia evitam ou controlam as crises epilépticas. Dessa forma os anticonvulsivantes são chamados, na neurologia, como Antiepilépticos e na psiquiatria, como Antimpulsivos e Estabilizadores do Humor no Transtorno Afetivo Bipolar.
Por conta disso a bula de muitos anticonvulsivantes pode atrapalhar e interferir negativamente no tratamento. Pacientes epilépticos podem resistir ao seu uso por não se considerarem bipolares e, ao contrário, os bipolares estranham o fato de terem que tomar um medicamento para epilepsia. Mas é assim que se faz universalmente.
Alguns desses fármacos, como dissemos, possuem efeitos antimaníacos (anti-eufóricos) e, possivelmente, antidepressivos (carbamazepina, valproato de sódio, clonazepam), podem ser úteis no tratamento das fortes reações de ira e da conduta impulsiva e agressiva. Os anticonvulsivantes não devem nunca ser suspensos de forma súbita devido ao risco de produzir crises convulsivas na abstinência.
Os principais Anticonvulsivantes usados no Brasil são:
– Carbamazepina
– Fenobarbital
– Gabapentina
– Lamotrigina
– Oxcarbazepina
– Valproato de Sódio
– Topiramato
– Hidantoína