Os aminoácidos, tais como Glutamato e Aspartato, estão implicados nas conexiões recíprocas entre a Amígdala e o Córtex Pré-Frontal (opercular) anterolateral e entre estas duas estruturas com o tálamo mediodorsal e o núcleo caudado. O aumento fisiológico das concentrações desses aminoácidos excitadores pode producir a morte neuronal em diversos sistemas biológicos.

Os neurotransmissores, entre eles Glutamato e Aspartato, são mensageiros do cérebro. Quimicamente, os neurotransmissores são moléculas relativamente pequenas e simples.

Diferentes tipos de células secretam diferentes neurotransmisores. Cada substância química cerebral funciona em áreas bastante espalhadas mas muito específicas do cérebro e podem ter efeitos diferentes dependendo do local de ativação.

Cerca de 60 neurotransmissores foram identificados e podem ser classificados, em geral em uma das quatro categorias.

1) colinas: das quais a acetilcolina é a mais importante;
2) aminas biogênicas: a serotonina, a histamina, e as catecolaminas – a dopamina e a norepinefrina
3) aminoácidos: o glutamato e o aspartato são os transmissores excitatórios bem conhecidos, enquanto que o ácido gama-aminobutírico (GABA), a glicina e a taurina são neurotransmissores inibidores. O principal neurotransmissor excitante do cérebro, vital para estabelecer os vínculos entre os neuroônios que são a base da aprendizagem e da memória a longo prazo.
4) neuropeptídeos: esses são formados por cadeias mais longas de aminoácidos (como uma pequena molécula de proteína). Sabe-se que mais de 50 deles ocorrem no cérebro e muitos deles têm sido implicados na modulação ou na transmissão de informação neural.